segunda-feira, 11 de outubro de 2010

"Medusa" - Grupo pop rock



Aqui fica alguns vídeos da gravação do 2º cd



Grupo pop rock MEDUSA, um grupo fundado em 1995 no Alandroal, com elementos do grupo  Sequência Musical, um grupo de baile que era constituído pelos seguintes elementos:
José Carlos Martinez - Voz e guitarra
Jorge Gomes - Teclas e vozes
Ludjero - Viola 
Ilidio Martinez - Bateria
Viola Baixo - José Manuel Roque
Técnico de som - Joaquim Valério

Num dia, estávamos num bar, Ilídio, Roque, José Carlos e Ricardo Gomes, (elemento do grupo Som 2000) e surgiu uma ideia do José Roque:
"Porque não fazer-mos uma banda com musicas inéditas?".
Os restantes elementos gostaram da ideia.
José Roque deita mãos ao à obra e escreve 16 temas.



Em 1996 depois de termos preparado o nosso disco no espaço de um ano, gravamos o primeiro cd nos estúdios Fidelsom, estúdios do Avô Cantigas em Alcabideche.
Um disco só para recordação, mas como tivemos vários espectáculos e o público assim o exigia, em Julho de 1997, pensamos em gravar um disco com mais perfeição e pronto a ser editado.
Com algum esforço financeiro e muito sacrifício, gravamos 10 temas num dos melhores estúdios do país, estúdio AM -Américo Monteiro (Emanuel).
Restam 6 temas no baú dos Medusa, quem sabe os Medusa não façam uma surpresa aos seus fãs depois de 14 anos de ausência venham a desvendar esse Enigma dos 6 temas perdidos no tempo?
Passados 13 anos foi encontrada a cassete da gravação do nosso cd, uma recordação que nunca irá morrer e que queremos partilhar com aqueles que nos admiram.
Espero que os Alandroalenses tenham orgulho deste projecto que é de todos nós, e que representa o nosso conselho do Alandroal.
Um projecto com pouca duração, mas feito com muita humildade  e sacrifício.
Esperamos que se sintam orgulhosos por verem e ouvirem esta recordação.

Aqui ficam os links para ouvirem alguns temas  já masterizados e prontos para a edição

Meio-homem


E aqui falámos um pouco do que se fazia à 14 anos atrás na vila do Alandroal.
Desfrutem e apreciem os vídeos e as musicas com muita atenção, pois as letras e os timbres das guitarras são de tocar no coração de quem gosta de musica e de grandes melodias.

Agradecimentos:
Ao José Manuel Roque pelo seu talento de escrever as letras e as músicas, ao Grupo Medusa pelos arranjos da melodia, ao Castanheira pela produção e masterização, ao Pedro Vaz pelos arranjos musicais,  ao Emanuel e sua secretária pelo apoio que nos deu no seu estúdio, ao Sr. Gomes (pai do guitarrista Ricardo Gomes) pelo apoio que nos deu ao longo de muitos anos, um homem a quem lhe devemos grandes favores, pois ele esteve sempre do nosso lado, aos fãs e aos que colaboraram e nos ajudaram para que este projecto fosse em frente.

Obrigado a todos que gostam da nossa banda

sábado, 9 de outubro de 2010

"Ar de Rock é um projecto de espectáculo e não de uma banda"

Fernando Cunha, ex-guitarrista e fundador dos Delfins, vai voltar aos palcos com um novo projecto.

Foi há cerca de um ano, no bar que Fernando Cunha tem em Cascais (Rock & Shots) numa festa a que chamaram ‘Os Amigos do Rock’, que contou com a maioria dos elementos que agora fazem parte do projecto. Foi uma espécie de ‘jam’ minimamente organizada, e correu tão bem que pensou em formar uma coisa mais a séria, montar um grande espectáculo com as canções emblemáticas da música portuguesa, que, no fundo, preenchesse de algum modo o vazio deixado pela Resistência e pelo Portugal a Cantar?’. E meteu na cabeça que havia de ser em 2010 e aí está o Ar de Rock. Pediu autorização ao Rui Veloso para usar o nome e ele acedeu de imediato.


Partilharam com a Resistência a concepção de super grupo, de uma banda que vai buscar elementos de vários formações e que tocam versões de temas seus e de outros. É um elo comum, assim como as canções, que é o que faz mexer tudo aquilo, o nosso património comum. Mas, a Resistência foi um desbravar terreno, nasceu numa conjuntura especial, em que havia uma postura militante dos seus elementos em fazer passar a palavra das suas canções que estavam esquecidas. Aqui não. A ideia é fazer uma celebração, com as canções e o público, fazer um grande espectáculo com uma grande qualidade em que são as canções que mandam. Com arranjos completamente distintos, alguns mais parecidos com os originais, outros em que os ‘assassinam’. É um espectáculo muito dinâmico, com momentos acústicos que podem fazer lembrar a Resistência – até porque vão incluir algumas canções – e outros bem diferentes. Uma das características do Ar de Rock é que permite variar o espectáculo e as canções também. Em Cascais, por exemplo, vão tocar mais uma ou duas dos Delfins, porque estão em Cascais, e se forem ao Porto  incluem outros, como os GNR, por exemplo.


Vão tocar 20 e tal canções e vão contar com alguns convidados, casos do Tim (Xutos), o Olavo Bilac (Santos & Pecadores), Miguel Gameiro (Pólo Norte), mais o Zé Manel (ex-Fingertips) e, excepcionalmente, um excelente naipe vocal feminino, com a Maria Leon (Ravel), e a Lara Afonso. E vão ter uma surpresa, mais um guitarrista muito bom, o Luís Arantes, que toca habitualmente com o João Pedro Pais.

Assim fica aqui mais uma informação do melhor que temos no nosso país
Não podemos deixar morrer estes talentos.

Clique para recodar os"Resistência"

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sistema de alimentação de energia dos Rolling Stones em Copacabana

Dia 10 de Fevereiro de 2006 fomos 15 electricistas seleccionados para fazer parte da equipa técnica do show dos Rolling Stones em Copacabana, a selecção foi feita por entidades do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitectura) do Rio de Janeiro, como o meu registo de electricista de espectáculos e de media tensão estava registado no CREA  à mais de um ano, fui também seleccionado para fazer parte da equipa.



Geradores de 1000 KVA´s para fornecer o palco principal e torres de atraso


Geradores para fornecimento de energia para o palco principal e as torres de atraso.
Com canalizações subterrâneas directa de duas bombas de combustíveis,  foi muito dificil fazer essas mesas ligações, visto que uma das bombas estava do lado interior da avenida, os trabalhadores do municipio do Rio de Janeiro, fizeram valas para atravessar a avenida, os outros restantes geradores ficaram do lado da praia, onde era muito mais facil fazer valas em areia.



 O diesel que era fornecido aos geradores era Biodiesel, foi também pensado pelo IBAMA, para uma menor poluição.
As saidas do escapes foram também direccionadas para o lado do mar, para não atrapalhar a vigilância aérea da policia, nem das filmagens aéreas das televisões.
Um consumo de cerca de  3000 L/h de diesel eram consumidos por aqueles mostro da energia.





As novas tecnologias dos novos quadros de doidos

Uma central de leitura foi instalada nas traseiras do palco ao lado do pavilhão da TV Globo, para monitorizar os geradores, os consumos de combustível, de energia, a frequência, a voltagem, as RPM, as oscilações, etc....

A mesa de controlo era formada também por um sistema de GSM para poder-mos fazer também a leitura desde a última torre de atraso, para  não exceder os consumos maximos.
6 geradores de reserva, onde a programação da mesa de controlo fazia os arranques progressivos desde o arranque do primeiro gerador até ao último gerador.
                                               
 Em caso de falha de um gerador, a mesa de controlo fazia o arranque do gerador seguinte.

Existia também um quadro de condensadores para fazer a compensação da quebra de potencial.

Exemplo: ( se o consumo de uma potência nominal para o concerto for de 6700 Amp. por fase e se o factor de demanda for de 700 Amp. , sabemos que se 2 geradores falharem, vamso ter de compensar com os condensadores uma potencia nominal de 700 Amp.
A função dos condensadores é para compensar a queda de potencial até que os seguintes geradores arranquem e tomem a posição correta de fornecimento de energia.

  As traseiras do Palco dos Rolling Stones
 Passerela para a passagem dos músicos e técnicos, que atravessava a avenida principal, e entrava directamente numa porta do 4º andar do Hotel Copacabana Palace
   (Clique na imagem para ver a ligação ao Hotel)
     
 Montagem das Regi´s de som L e R no enquadramento das torres   de atraso ou de dillay.

   7 Torres de atraso por lado, de 500 em 500 metros

   Vista das oito torres com ecrãs gigantes
    (Clique na imagem para ver entrevista de televisão brasileira)
 O palco e o equipamento de som e luz vieram num Boeing 747-400 de Porto Rico, onde a banda tocau antes de chegar ao Brasil, no dia 11 de fevereiro. A etapa sul americana também inclui o Chile e o Uruguai, o México, volta aos Estados Unidos para quatro shows e, a seguir, Ásia, Oceania e Europa.

Na atual turnê, a banda tem 13 músicos. Os Rolling Stones são Mick Jagger (voz e guitarra), Keith Richards (voz, vocal e guitarra), Ron Wood (vocal e guitarra) e Charlie Watts (bateria). No apoio estão Bernard Fowler, Lisa Fischer e Blondie Chaplin (vocais), Darryl Jones (baixo), Chuck LeavellBobby Keys (saxofone), Tim Ries (saxofone), Michael Davis (trombone) e Kent Smith (trumpete).

Teclados),Entre as exigências da banda uma mesa de bilhar no camarim e um restaurante japonês alem do restaurante Marius exclusivo, além de 5 litros de leite de soja, água Perrier, 3 galoes de água destilada, 6 garrafas de Absolut, 2 garrafas de Jack Daniel's, 5 caixas de Corona, 24 garrafas de vinho branco e 24 garrafas de tinto.
O custo da passagem dos Rolling Stones pelo Rio foi de aproximadamente R$ 10 milhões. O promotor da turnê, em parceria com duas empresas de telefonia e a Prefeitura, não deu o valor exato, mas afirmou que a parte da Prefeitura, a única divulgada, foi de R$1.684.500 - valor correspondente a 16,67% do orçamento do show.

O show, transmitido ao vivo pela Rede Globo, foi gravado para um especial da emissora e para lançamento do DVD da turnê A Bigger Bang, que também terá material da equipe de filmagem do grupo, com oito câmeras.

Assim, os Rolling Stones se juntam ao grupo canadense Rush e ao britânico Iron Maiden em lançamentos live in Rio, ao vivo no Rio de Janeiro, aproveitando a aura que a cidade e o bairro têm no exterior. O show foi aberto pelo grupo AfroReggae e pelos Titãs.

A subsecretária especial de Eventos da Prefeitura, informou que o show dos Rolling Stones teve uma operação logística semelhante à do réveillon, com a interdição do bairro para carros particulares e a mobilização de todo o aparato da prefeitura e efetivo da polícia militar.

Os técnicos da banda estiveram anteriormente no Rio e fizeram todos os estudos de viabilidade para montar na areia o gigantesco palco, que ficou localizado entre as ruas Rua Fernando Mendes e Rua Rodolfo Dantas, com 27 metros de altura por 70 de largura e 30 de profundidade. Foram colocados 16 ecrãs gigantes e nove pares de caixas de delay com uma cobertura de som e imagem por 900 metros de areia (até a altura do Hotel Le Meridien), além do megatelão da própria banda, que no show utilizou uma língua inflável de 10 metros de comprimento e 443 pontos de luz e efeitos, o palco também tinha um prolongamento móvel de 60 metros para um pequeno palco de 10m por 9m onde tocaram algumas músicas.


Uma estimativa feita por entidades federais, de cerca de 2,5 milhões de pessoas 
    (Clique na imagem para ver o vídeo de uma musica)

Restaurante com cerca de 350 lugares, imitação de uma Nau Portuguesa do ano 1478, onde todas as equipas técnicas foram almoçar e jantar durante 11 dias

   (Clique na imagem para ver o restaurante em 3D)
    

terça-feira, 20 de julho de 2010



O álbum conceitual narra a vida de Pink, um astro da música marcado por traumas ocorridos durante a infância como a perda do pai, a super-protecção materna e a opressão sofrida na escola. Paranóico, abusando de drogas, com o casamento em crise e cansado do estrelato, ele se torna recluso e passa a construir um muro imaginário ao redor de si, se isolando do resto do mundo e mergulhando cada vez mais na sua própria mente, alienado de tudo que passa a seu redor – uma análise completa das letras do álbum, em inglês, podem ser conferida neste link.
A combinação de todas essas características – uso de drogas, loucura, alienação e opressão – faz com que o conceito do disco seja visto normalmente como uma combinação das experiências de Roger Waters e Syd Barrett, um dos fundadores do PINK FLOYD, afastado da banda devido ao uso de drogas e que já havia sido homenageado em “Wish You Were Here” (1975).
O final surpreendente – Pink se torna um ditador fascista e transforma suas apresentações em comícios, nos quais persegue tipos que lhe desagradam, sendo por fim levado a julgamento por sua própria mente e obrigado a destruir o muro que lhe isola do resto do mundo – contribuiu ainda mais para tornar a obra em um clássico da cultura pop, que gerou posteriormente um filme e uma peça da Broadway, além de um show simbólico em Berlim pouco depois da queda do muro em 1990 e diversas versões/regravações para músicas do álbum, em especial “Another Brick in the Wall, Part II”, maior sucesso comercial do disco.
Em virtude da comemoração de 30 anos de “The Wall”, o site dedicado ao Pink Floyd, Brain Damage, publicou uma série de artigos sobre o álbum, compilados aqui nessa matéria.


O surgimento da idéia
A versão mais divulgada dá conta de que a idéia inicial teria surgido após um incidente ocorrido durante a turnê do álbum “Animals” (1977), em um show realizado no estádio Olímpico de Montreal. Após um tumulto platéia, o baixista/vocalista Roger Waters cuspiu em um fã. Incomodado com o fato, o músico procurou ajuda médica. Nas conversas ele relatava o quanto se sentia mal tocando em grandes estádios – após o enorme sucesso de “The Dark Side of the Moon”, o Pink Floyd passou a se apresentar para platéias cada vez maiores. Waters mencionou o desejo que sentia de construir um muro ao redor de si para se isolar da audiência durante os shows. E o baixista não era o único. O vocalista/guitarrista David Gilmour também havia tido problemas com a platéia em um show da mesma turnê ao se recusar a tocar uma música durante um “bis” de uma apresentação.
As batalhas internas
A banda começou a trabalhar na obra um ano antes do lançamento. Com os outros membros ocupados com projetos paralelos ou descansando, Waters escreveu o novo material e apresentou uma demo com uma hora e meia de duração intitulada “Bricks in the Wall” aos demais músicos e à equipe técnica. Daí sairia o título definitivo do disco, “The Wall” – a outra sugestão de nome era “The Pros and Cons of Hitch Hiking”, abandonada posteriormente e que seria o título do primeiro álbum solo do baixista, lançado em 1984.
Desde o início, Waters tomou a frente do projeto, o que fez com que “The Wall” fosse associado muito mais a ele do que aos outros membros do Pink Floyd – basta lembrar o show idealizado por ele e realizado em Berlim, pouco depois da queda do muro que dividia as duas Alemanhas, que contou com a participação de várias artistas, entre eles os SCORPIONS.
O papel desempenhado por Waters em “The Wall” fez com que o álbum fosse visto por algumas pessoas como um trabalho praticamente solo do músico, apesar da participação de Gilmour na composição de músicas como “Young Lust”, “Run Like Hell” e “Confortably Numb” – as três se tornaram singles do disco, sendo que “Comfortably Numb” é uma das canções mais famosas da banda, sendo executada constantemente por Gilmour em suas apresentações solos.
Apesar da contribuição de Gilmour em “Comfortably Numb”, a gravação da música foi marcada por discordâncias entre o guitarrista, Waters e os produtores Bob Ezrin e James Guthrie. “Havia alguns pontos notáveis da disputa, o mais famoso deles dizia respeito a ‘Comfortably Numb’ e orquestração que seria incluída na música. David era contra, mas Roger e eu a fizemos. Negociamos com ele um bom tempo até que David concordasse. Mas acho que fizemos a escolha certa”, comenta Ezrin. “Suponho que teria sido bom tê-los tocando juntos como uma banda. Mas eles não tinham mais esse tipo de espírito àquela altura”, analisa Guthrie, que também atuou como engenheiro de som do álbum.
Na verdade, o controle de Waters sobre o processo de composição das músicas e definição dos conceitos dos álbuns do Pink Floyd, foi uma tendência que surgiu de forma tímida em “Wish You Were Here” (1975), ganhou corpo em “Animals” (1977) e se consolidou em “The Wall”, radicalizando-se posteriormente em “The Final Cut” (1983), esse sim um trabalho solo de Waters que teve o Pink Floyd (!) como banda de apoio.
O fato é que em “The Wall”, o PINK FLOYD não trabalhou em conjunto como, por exemplo, havia acontecido no célebre “The Dark Side of the Moon”. As desavenças internas durante a gravação de “The Wall” fizeram com que o tecladista Rick Wright fosse demitido da banda – no entanto ele prosseguiu com PINK FLOYD, só que como músico contratado. O tecladista no início faria parte da equipe de produção, mas acabou “rebaixado”, devido a discordâncias entre ele e Waters. O baixista via com ressalvas o que ele classificava como “pouco empenho” de Wright em terminar as gravações. De acordo com informações divulgadas posteriormente, o tecladista passava por um momento delicado marcado pelo uso de drogas, problemas conjugais e depressão.
“A maioria das disputas pessoais foram resolvidas antes de ‘The Wall’” diz Guthrie. “Wright sentia que estava se tornando cada vez mais distante de Waters. Ele estava inseguro sobre o seu papel na banda e com razão. Waters tinha sido muito duro com ele”, testemunha Ezrin.
Além da relação conturbada entre os próprios membros da banda, a gravação de “The Wall” também foi marcada pela delicada situação financeira do Pink Floyd. O executivo da banda Norton Warburg – que possuía um grupo de consultoria financeira de mesmo nome – responsável, entre outras coisas por arrecadar e planejar as finanças do Pink Floyd, consumiu quase todo o dinheiro da banda em investimentos de risco, deixando o Pink Floyd quase falido. Para fugir dos altos impostos britânicos, a banda resolveu então iniciar as gravações na França, em uma área ao redor da cidade de Nice.
Ezrin & Guthrie
Procurando por um “um jovem engenheiro talentoso, que poderia trazer uma abordagem diferente ao som da banda”, conforme relata o baterista Nick Manson no livro “Inside Out”, o Pink Floyd recebeu como sugestão de Alan Parsons – que havia trabalhado ao lado do Pink Floyd em “The Dark Side of the Moon” – o nome de Guthrie, que tinha no currículo participações em álbuns de bandas como Heatwave, The Movies e Judas Priest.
Mas apesar da fama do quarteto floydiano na época, Guthrie conhecia a banda mais pelo nome do que pela música propriamente dita, já que a referência que ele tinha do Pink Floyd remetia aos primórdios da banda “Eu nunca tinham assistido a um show deles”, explica. “Mas estava familiarizado com a música ‘See Emily Play’, ela me influenciou bastante quando a ouvi pela primeira vez. Acho que eu tinha 13 anos” comenta.
Após receber a demo das mãos de Waters, Guthrie começou a participar ativamente do processo de produção de “The Wall”, principalmente na organização do material e das idéias envolvendo o disco. “Roger tinha escrito material suficiente para três discos, assim começamos fazendo os arranjos e gravando as músicas por completo. Dessa forma, poderíamos começar a dar forma à história. Trabalhar em um álbum conceitual assemelha-se a fazer um filme. É muito importante como você vai contar a história”, compara. Depois de participar da produção, Guthrie caiu na estrada com a banda, trabalhando na equipe de som do Pink Floyd na turnê de “The Wall” – ele é o engenheiro de som responsável por “Is There Anybody Out There, The Wall Live 1980/81”.
“James, infinitamente paciente, apresentava um ponto de equilíbrio em relação ao estilo extremamente energético, e muitas vezes irascível, de Bob Ezrin”, testemunha Manson. O nome de Ezrin também é importante para entender o sucesso de “The Wall”, principalmente do ponto de vista comercial. “Embora nós mesmos tivéssemos produzido ‘Dark Side’ e ‘Wish You Were Here’, Roger tinha decidido utilizar Bob como produtor e colaborador. Na época, ele era conhecido por trabalhar em uma série de álbuns de Alice Cooper e Lou Reed”, comenta o baterista.
Ezrin é considerado um dos responsáveis pelo retorno do Pink Floyd à prática de lançar singles, algo que nunca agradou muito à banda. O primeiro deles foi o mega-hit “Another Birck in the Wall, Part II”. “Eu insisti porque sabia que era uma canção de sucesso inegável”, comenta Ezrin. “A banda não estava interessada em singles, mas eu estava determinado a lançar pelo menos um. Eles só gravaram um verso e um coro e se recusaram a tocar mais. Copiei os trechos e criei um segundo verso com refrão, acrescentando pequenos detalhes. Foi obviamente uma fórmula vencedora”, afirma.

Problemas com a abertura de shows em Los Angeles não se limitavam ao incidente de fogo lendária. Guthrie arrepios na espinha ao lembrar de receber um lote inteiro de woofers defeituoso Altec 15 polegadas, o que implicou a substituição rápida de Gauss drivers de 15 polegadas. No entanto, tais recordações pálida insignificância quando re-avaliar o que foi sem dúvida o mais potente sistema de som do seu tempo. Comprado por Britannia linha especial para "The Wall, além de um novo sistema quad Martin, foi o Altec novo" Stanley Screamer "sistema de redes voado desenhado por Stan Miller, que foi apelidado de Floresta do vôo devido à sua variedade de tamanhos diferentes constante direccionalidade cornos. Aqueles sorte de ter testemunhado algum destes espectáculos mágicos vão lembrar o Sensurround incrível experiência de ter queima vibrações registrar baixa a sua coluna vertebral. O afluxo de Sensurround filmes nos anos 70, como "terremoto", havia inspirado Guthrie sugerir aumentar o PA com um sistema que reforce os efeitos sonoros do show.

Bem como a colocação de cada lado do palco debaixo do PA, uma mistura de 16 Gauss-carregado Altec 2 x 18 polegadas e subs (na Europa) uma quantidade não especificada de 2 x 15 polegadas Tribunal DLB-1200 armários foram posicionados em bloqueia todos os lugares a maneira em torno do perímetro da arena. Os armários foram utilizados em conjunto com um sintetizador de sub-sônico para ultra baixo sub-graves em vários pontos-chave durante o show, como o zumbido do helicóptero em "The Happiest Days of Our Lives" e do clímax quando o muro veio abaixo . Guthrie diz: "Foi quando eu empurrei o fader até na marca em que tinha-mos ensaiado, começou a tremer junto com o som, parecia o terremoto, deu vontade de chorar de alegria.


Palco
A produção que envolveu mais de 900 pessoas, apresentando-se em um palco medindo 188m de comprimento 35m de altura por 80m de fundo. Duas gruas, uma telescópia e uma bitelescópia com 85m de altura, onde se suspendiam os guindastos para suporte dos elevadores e do Porco movel com ar comprimido.Outra das gruas seguravam os dois braços do PA voado a uma altura de 35m de altura, com 79 topos por lado do LINE-ARRAY ELECTRO-VOICE Xls-108x2, 150 Graves de 22" voados, e 128 Sub-Graves de 18" espalhados pela frente do palco e torres de atraso, com uma potência nominal total de 278 000 Watts de som RMS e uma pressão acústica de 130db's.









216 topos da Electro-Voice Xls-128, topos esses que são atacados por 280 Amplificadores Crest Audium de 5200W e de 9200W.
150 Amplificadores no dia do espectáculo entraram em curto-circuito e se auto-destruiram, por uma falha de frequência na alimentação de energia, mas passados 2 horas o problema estava resolvido, as equipas técnicas resolveram o problema com alteração de ligação se série para paralelo.






Iluminação
1240 Robot's Spots, 850 Wachs, 28 City-Pinter, 12 Fallow-Spots, 130 Moving-Heads, etc..... com uma potência de luz de 1 350 000 W (Reactiva).
3 mesas mesas Midas Pro-Light xl 8 .
Um público estimado em 280 mil pessoas.
Para se conseguirem que o publico distante ouvi-sem o mesmo som e a mesma qualidade das músicas, a a produção dee som espalhou torres de som pelo local d publico, em intervalos regulares. Elas são chamadas torres de delay (atraso em inglês), porque reproduzem o som com alguns milissegundos de atraso em relação ao palco, colocaram trez torres de atraso, a primeira a 100 metros do palco, a segunda a 180 metros e a última a 278m. O atraso é necessário porque o som leva tempo para viajar pelo ar, na velocidade de 340 metros por segundo, mas por dentro dos fios chega às colunas de som quase instantaneamente. Quem fica ao lado da torre ouve primeiro a música que vem dali, e menos de um segundo depois o som que vem das colunas ao lado do palco, mas com os estabilizadores de Corte-Gate's, eles conseguiram um som exelente sem que se nota-se algum atraso.


120 elementos para a construção e demolição de um muro de 2.500 blocos de Esferovite branco sujo, simbolizando a queda do Muro de Berlim.




CONSTRUIR AS BASES
Nada menos do que um maciço, e previamente desconhecidos, 106 canais de entrada un automático (não incluindo o eco retorna) foram colocados sob a jurisdição de Guthrie em frente de casa. Felizmente, sua vida foi facilitada pelo alistando a ajuda de engenheiros assistente Rick Hart, do álbum mistura sessões no Workshop do produtor em Los Angeles, e Greg Walsh. "Havia realmente quatro kits, porque Nick Mason e Willie Wilson cada um tinha um kit em duas etapas, sendo utilizada uma quantidade colossal de microfones. E porque Roger e Andy Bown baixo tanto jogado, tinha de haver duas sondas de baixo de cada fase (duas sondas Altec para a frente do palco e dois Fase Linear amplificado plataformas Martin na traseira). Portanto, apenas concentrando-se o saldo da música foi o suficiente para eu pensar ", lembra Guthrie.

Mais uma vez no centro do processo de mistura foi o famoso UV-lit Midas placa personalizada com 40 canais da sua secção do quadrilátero central. A placa principal, no entanto, sofreu obras de reparação significativa entre os 1980 e 1981 "Wall" mostra depois de ser danificado num incêndio no Alexandra Palace. Apesar da abundância de facilidades oferecidas pela Midas para o "In The Flesh Tour", que não poderia lidar sozinho com o "The Wall" 's demandas de canais, nem mesmo com a adição de um trecho de 24 canais. Williams lembra que "temos mantido apenas patch em unidades trecho de 10 canais, ad infinitum!

Para simplificar a complexa mistura, Guthrie concebeu um plano que Hart iria cuidar do lado esquerdo da mesa e Walsh, à direita, enquanto a maioria se preocupava com os sub-grupos no meio. Esta fórmula de engenharia triunvirato desde então se tornou uma norma Floyd.


"Eles me alimentaria o que estava tocando no momento. Se Dave tocava guitarra, eles teriam se certificar de que todos os seus microfones a guitarra elétrica foi silenciado, a única coisa que foi sendo alimentada a acústica. Eu tinha um par de faders que eram simplesmente para guitarras de Dave e eu poderia equilibrá-los em conformidade. "Se eu quisesse alterar o equilíbrio entre microfones, eu só poderia chegar a mais e fazer o que, em seguida, retornar para o meu equilíbrio normal. O mesmo regime foi acompanhada por teclados. Rick Hart Foi também o vôo quad, para efeitos diferentes quando necessário para voar ao redor da sala, ele estava operando a joysticks. Greg, entretanto, estava correndo o eco gira. "

Adicionado ao racks laterais utilizado para o "In The Flesh" tour foram vários itens retirados Britannia Row Studios, a pedido específico de Guthrie. "Acabei de adicionar todas as coisas que eu gostava de usar no estúdio", diz ele. "Tivemos Urei 1176 e limitadores de dbx, Eventide harmonisers, Publison DDLs, e equalizador, eu usei K & H equalizadores paramétricos. Na verdade, praticamente esvaziou Brit Row e tudo preso em turnê racks." Isso também seguido através do inventário do microfone. Para os tambores, a escolha Guthrie incluíram um AKG D12 no chutes, e 202s e 421s em toms, enquanto os microfones Shure vocal foram ambos M57s e 58s. Um dos microfones de primeira qualidade, rádio, Nady, também foi usado por Waters como ele vagou o palco para uma grande parte do jogo.

Surpreendente para alguém de seu passado, Guthrie emprestado muito do seu portfolio de técnicas de estúdio para os shows ao vivo e começou a trabalhar com a mistura na frente da casa só quando ele ea banda estavam satisfeitos com o som no palco. "É a minha prática normal no estúdio para começar a direita do som na área de jogo e depois ver o que posso fazer para melhorá-la sobre a mesa, e fiquei satisfeito ao descobrir que ele também trabalhou bem viver". Ele ainda manifestou o PA da mesma forma que ele expressou monitores de estúdio, e para este fim, ele levou com ele a cada local um Revox e uma fita de um quarto de polegada de "Comfortably Numb" para jogar com o equipamento em níveis elevados, enquanto ouvia ao redor da arena e correu de volta para a zona de mistura para fazer ajustes na parte gráfica.

As técnicas de subtração de equalização para o qual ele ganhou a reputação de sua carreira de estúdio também foram aprovadas para os shows. Ele diz: "Quando você está lidando com sistemas de PA, que tendem a grito com você e ser um pouco desagradável, é sempre uma boa jogada de começar por pôr em marcha acima do volume e subtraindo o que você não quer ouvir em termos de frequências . É sempre soa mais natural e eu posso conseguir um som muito maior desse jeito. Você começa apartamento e ouvir o que está acontecendo, trabalhando para fora se houver um problema com o que você tem e como você está indo para corrigir isso. Devemos EQ nunca por causa dela, apesar de muitas pessoas. "

Guthrie experiência de estúdio foi ainda chamado a atingir a máxima separação entre a amplificação backline, numa tentativa de melhorar o controle. Ele e backline cabeça Phil Taylor colocado espuma grandes defletores de cada lado da guitarra e os amplificadores de baixo e teclado Leslies, quase como se fossem criação de um ambiente de estúdio no palco. Diz Guthrie: "Nós descobrimos que debaixo do palco era uma grande área de baixa freqüência estrondo, que foi reduzindo a definição do termo de baixa, por isso desligou mais destas armadilhas espuma lá em diferentes intervalos de tempo e ele fez uma enorme diferença. A outra coisa que fizemos foi transformar todos para baixo no palco assim que a banda estava tocando em um nível excepcionalmente baixo. Pensei que ia me mijar fora, com toda a franqueza, mas Roger foi realmente muito apoio, porque ele queria atingir a mais alta resolução som possível. Era um bocado de um problema com Dave, porque embora, como a maioria dos guitarristas, ele precisava jogar em um determinado volume de obter a sustentabilidade e feedback, para que o seu nível tende a arrastar-se durante o show. "

Ainda mais controle foi fornecida pelo engenhoso duplo objectivo "martelo" bandeiras que pendiam sobre o auditório em Earls Court, um local famoso por sua acústica hangar de aeronaves semelhantes. Uma idéia similar foi introduzido no Festhalle em Frankfurt, durante o "In The Flesh" tour, onde, sob a direção de Nigel Taylor, a instalação de cortinas foi extremamente eficaz, absorvendo a energia espúria que reflete fora das paredes do local e teto abobadado. Desta vez, porém, essas cortinas tinham sido transformados em adereços visuais altamente memorável. Como Robbie Williams confirma, acústico consultor Stephen Tribunal de Justiça, cujo Tribunal de negócios Acústica foi, então, com base no complexo Britannia Row, desempenharam um papel na concepção da eco armadilhas de absorção para o London shows. Tribunal diz: "Earls Court era um banheiro enorme, acusticamente falando. Eu tinha trabalhado com Ken Shearer, que tinha instalado os cogumelos no Royal Albert Hall e eu vi o quão eficaz elas tinham sido. Então, entre mim ea equipe Floyd nós teve a idéia de colocar-se algumas bandeiras que, em termos reais, atuou como cobertores para se livrar de todos os eco, e equipe da banda arte criou esses banners maravilhoso. "




PALCO MIX
Posicionado atrás da parede, Seth Goldman corria o regime de monitorização extensiva com 5 mesas Midas Pro 2 para o palco principal e 4 outra console Midas com 2 Pro e 3 Pro 4 módulos para quando a banda se apresentou no palco da frente. Todos os backing vocals foram somados através de um pequeno Altec montados em rack, mesa de mistura. O que poderia ser descrito como o precursor de monitoração no ouvido também foi destaque no programa, como Goldman explica: "Kenny Schaffer de Schaffer-Vega me construiu um engenhoso sistema sem fio com fones de ouvido Koss 240 para Roger, e ele ficou com eles realmente bem, o que provavelmente explica por que ele foi um dos primeiros povos a assumir o Garwood original monitores in-ear quando ele fez sua própria versão de "The Wall" em Berlim, em 1990. "



Devido a um aumento na quantidade de monitorização necessária para esse show em duas fases, Guthrie afirma que ele foi muitas vezes envolvido em uma batalha "amigável", com Seth Goldman, enquanto tentava convencer o engenheiro de monitor para reduzir o volume no palco para evitar a colocação de 5 mesas de palco e 7 mesas  de som de frente. "Eu estava ficando um pouco de vazamento de monitor para o microfone, e é aí que o retorno potencial estava vindo", diz Guthrie. "Mas o estágio foi muito bem definidas, pois as cunhas foram para cima e para baixo do palco com uma grade em cima, então você realmente não vê qualquer calços da frente da platéia."


As apresentações
Após gravar o álbum em quatro estúdios – um em Nova Iorque, um em Londres e dois na França – durante dois meses, o Pink Floyd entrou em turnê – isso já em 1980. Mas os shows apresentavam um dilema difícil de resolver. Se por um lado o incômodo de tocar em grandes estádios havia sido um dos combustíveis para a concepção de “The Wall”, por outro, ficava difícil imaginar um concerto intimista que fizesse jus a grandiosidade da obra. “‘The Wall’ perdia a chama completamente, quando tocado num estádio, sendo que nem o público nem a banda conseguia aproveitar coisa alguma”, afirmou o baixista em entrevista dada ao jornalista Chris Salewicz, em 1987.
Apesar da constatação – com Wright já como músico contratado e não mais membro da banda – sete anos antes o PINK FLOYD caiu mesmo na estrada. A banda começou a ensaiar para os shows em fevereiro de 1980. No mesmo mês aconteceu a primeira apresentação em Los Angeles. No total foram 31 shows durante dois anos. A turnê passou ainda por Nova Iorque, Dortmond e Londres, além de Los Angeles – um resumo das diferenças entre cada show pode ser conferido neste link.
Durante as apresentações um muro de 12 metros de altura, construído com tijolos de papelão, era gradualmente construído entre a banda e a platéia. As lacunas existentes, enquanto o muro não estava totalmente erguido, permitiam que o público visse a banda. Também no muro eram projetadas animações, produzidas pelo ilustrador, designer e cartunista Gerald Scarfe, que remetiam à história. Outros elementos importantes eram os bonecos infláveis que iam surgindo durante as apresentações.
Um dos pontos altos dos shows era a execução de “Comfortably Numb”. Depois de Waters cantar as primeiras estrofes da música no chão, em frente ao muro, Gilmour surgia, suspenso por um guindaste, em cima do muro, iluminado por luzes azuis e brancas. E ao final da cada apresentação o muro era destruído com a banda ressurgindo. Em média cada show durava duas horas.
Mas ao contrário do álbum, a turnê não se mostrou um sucesso do ponto de vista financeiro. Muito pelo contrário. Toda a parafernália necessária para a realização dos shows, no total eram utilizadas 100 toneladas de equipamento em cada concerto, deixava as apresentações inviáveis economicamente. Prova disso é que o Pink Floyd fechou a turnê de “The Wall” com um prejuízo de 600 mil dólares. Graças a isso se tornou notória a história de que Wright teria sido o único a lucrar com a turnê, já que na época o tecladista trabalhou apenas como músico contratado.
Além da inviabilidade financeira da turnê, os shows ocorridos em 1980/81 acentuaram ainda mais a divisão interna na banda. Waters se hospedou em hotéis diferentes dos demais integrantes do Pink Floyd, utilizando inclusive veículos próprios para se dirigir ao local de cada apresentação.
Apesar de todos os problemas e da relutância de Waters em realizar algo que contrariasse sua idéia inicial, os espetáculos se mostraram uma oportunidade única para o público. “Assistir a um show de ‘The Wall’ era uma experiência semelhante a estar em um campo de batalha. O grande público era tomado por um frenesi impulsionado pelo Rock and Roll. Não se tratava de um show normal. Era, na verdade, um espetáculo multimídia grandioso”, afirma o colaborador do site Brain Damage, Paul Powell Jr. – a resenha completa dos shows, em inglês, pode ser lida neste link.

O filme
Após o sucesso do álbum, “The Wall” também acabou se transformando em filme. Lançada em 1982, a película contou com a direção de Alan Parker – responsável por filmes como “Mississipi em Chamas” (1988) e “Evita (1996) –, produção de Alan Marshall e roteiro do próprio Waters. Após ser exibido no conceituado festival de cinema de Cannes, o filme recebeu criticas positivas da maior parte da mídia especializada.
Baseada no conceito do álbum, a película inicialmente, de acordo com informações divulgadas na época da produção, foi concebida para ser um misto de trechos de apresentações ao vivo da banda na turnê de “The Wall” com as animações de Scarfe. No entanto, a qualidade duvidosa das gravações realizadas durante as apresentações fez com que Parker abandonasse a idéia e optasse pelo uso de atores – o script original do filme pode ser lido neste link.
Após Parker assumir o comando na realização do filme – inicialmente Waters pretendia tocar o projeto por conta própria – ele logo descartou o baixista, que aspirava ao papel de Pink, personagem principal da história, optando pelo ator e cantor Bob Geldof. Se a produção do álbum foi marcada por um choque interminável de egos, no filme não foi diferente – só que dessa vez com dois personagens diferentes: Parker e Scarfe, além, é claro, de Waters
Desde o lançamento do filme, o baixista se mostrou relutante com relação à película. “Foi uma experiência muito irritante e desagradável. Enganamos-nos muito”, afirmou em entrevista dada em 1988. Ele também se queixou da “apelação” que o filme produzia aos sentidos dos expectadores, tornando-se maçante e cansativo.
Já Scarfe viu se roteiro, produzido para ajudar no desenvolvimento das animações, ser completamente abandonado – o texto é interessante na medida em que mostra o quanto a idéia original do filme passou por mudanças até que a obra fosse completada. Parker por sua vez, em constante conflito com Waters e Scarfe, classificou o trabalho como uma das piores experiências criativas dele enquanto diretor.
Apesar das ressalvas dos realizadores do projeto, “The Wall” se tornou um dos melhores musicais dos anos 1980, tendo rendido inclusive dois documentários dedicados a analisar o filme.
Dando ainda continuidade à idéia inicial de Waters, mesmo que tardiamente, de explorar “The Wall” em todos os tipos de mídias possíveis – disco, concerto, cinema e teatro – em 2004 o músico promoveu uma peça na Broadway abordando mais uma vez o álbum – a iniciativa contou com o apoio da produtora/distribuidora de filmes Miramax Films e do empresário Thomas Mottola.

Uma peça de resistência
Relançado sete vezes nos mais diferentes tipos e formatos desde 1980, “The Wall” se tornou um dos maiores clássicos da história do rock. O caráter atemporal da obra faz com o disco relembrado e analisado constantemente. E não parece ser difícil entender o porquê. O álbum tocou em assuntos pertinentes ainda hoje. Violência, opressão e isolamento, males da vida contemporânea.
Pink simboliza o ser humano posicionado entre as pressões da sociedade e as suas próprias vontades. Diante de um dilema existencial, sua primeira opção é alienar-se para depois “derrubar o muro” que o isola do resto do mundo, buscando o equilíbrio necessário para se livrar das neuroses que o atrapalham. A roupagem de astro do rock é apenas um disfarce para encobrir um ser humano comum, em constante conflito. Se em algum momento você se identificou com Pink, ótimo. Sinal de que você é um ser humano.

segunda-feira, 7 de junho de 2010



Roger Waters, dos Pink Floyd, vai passar por Lisboa do dia 21 de Março de 2011,
com o espectáculo The Wall.
O concerto, inserido na digressão que celebra os 30 anos do mítico álbum (um dos cinco mais vendidos de sempre), terá lugar no Pavilhão Atlântico e contemplará a reprodução integral do disco de 1980.
Da digressão fazem parte outros 29 concertos, a decorrerem em 24 cidades diferentes.
Mais informações sobre o preço dos bilhetes para o concerto, cuja produção está a cargo de R&B, serão dadas no decorrer dos próximos dias.
Recorde-se que Roger Waters esteve, pela última vez, no nosso país na edição 2006 do Rock in Rio, onde actuou perante uma plateia de 69 mil pessoas.


Os bilhetes para o concerto de Roger Waters já estão à venda.
O espectáculo “The Wall” vai realizar-se no Pavilhão Atlântico, a 21 de Março de 2011, onde vão ser revisitados temas da ex-banda de Waters, os Pink Floyd.

Os ingressos, disponíveis nos locais habituais, vão ser limitados a quarto por pessoa. Os preços variam entre os €40 (Balcão 2) e os €80 (Balcão 0).

Balcão 2: €40,00 

Plateia em pé: €55,00
Balcão 1: €65,00 

Balcão 0: €80,00 


Não percas esta oportunidade de ir ver este grande espétaculo........

terça-feira, 25 de maio de 2010

Empresa de som e luz profissional



Empresa de som e luz profissional, com sede em Évora e filiais em Estremoz e Alandroal.
Empresa que tem um ano e meio de existência e que já conta com mais de 150 espetáculos em todos o país.
Empresa que já foi contactada pela União Lisboa para fazer: José Cid, Adelaide Ferreira, João Marcelo, Kátia Salvador, Anjos, Miguele André, Joana, Irís, Xutos, Luis Represas, Marco Paulo, Marante e Diapasão, Natacha para a apresentação do seu trabalho na RTP1 dia 1 de Junho pelas 21:00h depois do Telejornal no programa "30Minutos com..."., e muito outros.
Empresa com profissionais cerdenciados, e sempre atualizados nas novas tecnologias e formação de Rider-técnicos.

Contactos:

Rua Dos Descobrimentos nº´7, 7000-336 ÉVORA‎
Fernando Lopes _ Telm: 93 323 4105‎ 
José Carlos _  Telm: 96 585 8426 
Ilidio Martinez _  Telm: 93 466 3778



"Som Evora aluguer de som e organização de espetaculos ..."‎






     Mesa de som de frente Allen&Heath  Live  T144  Digital
     Mesa de palco Allen&Heaht  Live T116  Digital













      

     Mesa de luzes     MA Light (Grand).  
                                                                              






        
Line Array db DVA Think Vertical




  

                          


Regi de som, luz e video
Albufeira 2009
















 Portimão 2009


                                                                                                           














Faro 2009



Figueira da Foz 2009






















Robot Wash 250 W




Robot Spot 250 W 












Zé Cabeleira                            e                              Zé Pedro


A XV Gala dos Globos de Ouro 2009, que se realiza todos os anos no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, homenageou e premiou  as figuras mais importantes do cinema, da moda, do teatro, da música e do desporto.

Na música, Xutos e Pontapés ganharam o globo de Melhor Grupo com mais de 30 anos de carreira, Ana Moura o de Melhor Intérprete Individual e Gaivota, do projecto Amália Hoje, o de Melhor Música.

João Manzarra estava nomeado mas a escolha foi dos portugueses, na única categoria em que o público teve direito de voto: Daniela Ruah foi a grande Revelação do ano, pelo papel que desempenha em NCIS Los Angeles.

No teatro e no cinema destacaram-se nomes bem conhecidos dos portugueses, como Virgílio Castello, Manuela Maria ou Catarina Wallenstein.

Na moda, Ana Salazar levou para casa o globo de Melhor Estilista e Jani Gabriel e Bruno Rosendo os prémios de melhores modelos.

Os momentos mais altos da noite estavam guardados para o fim, quando Raúl Solnado e Artur Agostinhos foram homenageados por esta XV edição dos Globos de Ouro. Amigos e familiares celebraram a vida e obra do actor Raúl Solnado e o filho Mikkel Solnado cantou "We Can Do Anything" juntando em palco os amigos mais próximos deste actor que nos deixou já em Agosto passado. A par disso, também Artur Agostinho recebeu, pelas mãos do Presidente da Impresa, Dr. Pinto Balsemão, o Prémio de Mérito e Excelência por um vida dedicada à rádio, ao cinema, à televisão e ao teatro, celebrizando um discurso de cerca de 10 minutos em agradecimento e memórias de vida deste Senhor. Estes dois momentos foram a chave desta noite, tocando no coração de todos quantos viram e presenciaram a entrega dos Globos de Ouro.

Prémio Mérito e Excelência
Artur Agostinho

Revelação do Ano
Daniela Ruah

Melhor Modelo Masculino
Bruno Rosendo

Melhor Modelo Feminino
Jani Gabriel

Melhor Estilista
Ana Salazar

Melhor Actor de Teatro
Virgílio Castelo

Melhor Actriz de Teatro
Manuela Maria

Melhor Peça de Teatro
O Camareiro

Melhor Desportista Masculino
Nelson Évora

Melhor Desportista Feminino
Telma Monteiro

Melhor Treinador
José Mourinho

Melhor Actor de Cinema
Rui Morrison

Melhor Actriz de Cinema
Catarina Wallenstein

Melhor Grupo
Xutos e Pontapés

Melhor Intérprete Individual
Ana Moura

Melhor Música
Gaivota
tags: XV gala globos de ouro, prémios de música, xutos e pontapés, gaivota, amália hoje

Novo album de Pedro Abrunhosa


http://www.youtube.com/watch?v=U6R5oJDzij0&feature=related

Letra da música
"Vamos Fazer o que ainda não foi feito"

Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais