terça-feira, 12 de abril de 2011

Fábio Junior o homem da musica romantica brasileiro, e actor

Fábio Correa Ayrosa Galvão, conhecido como Fábio Júnior ou Fábio Jr. (São Paulo, 21 de novembro de 1953) é um cantor, ator e apresentador brasileiro. Teve vários papéis de protagonista na Rede Globo. Atualmente, esta sem fazer novelas desde 1998, seu último trabalho foi na novela Corpo Dourado. Começou na música tocando com os irmãos em grupos como Os Colegiais, Os Namorados, Bossa 4 e Arco-Íris e, mais tarde (em 1971) se lançou em carreira solo gravando canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973). Adotou o pseudônimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar, ao lado do cantor Sílvio Brito, o programa Hallelluyah!, na extinta TV Tupi.
A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975.
No ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, Despedida de Casado, que foi censurada. Sua estréia na tela se deu na novela Nina, mas uniu seus dois talentos em um Caso Especial chamado "Ciranda Cirandinha", na Rede Globo, que se tornou série. No episódio "Toma que o Filho é Teu" lançou a música "Pai", que inspirou a novela Pai Herói, em 1979. Até hoje, esta é sua canção mais emblemática. Em 1976 se casou pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho, que não faz parte do meio artístico. Em 1980 atuou pela única vez no cinema, no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues. Seu primeiro LP foi lançado em 1981, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla, em 1979, Água Viva, em 1980, O Amor é Nosso, em 1981 e Louco Amor, em 1983, todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a se dedicar somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já lhe haviam dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos. O casamento com a atriz Glória Pires (garantindo o papel de "casal perfeito", que os levou a representar Romeu e Julieta em um especial de televisão) também garantiu os holofotes necessários ao cantor. Em 1982 nasceu sua primeira filha, a também atriz Cléo Pires.

Em 1985 voltou à TV com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Na nova gravadora, passou a dedicar-se à sua carreira em castelhano, que culminou em 1987, quando ganhara o prêmio "Antorcha de Plata" (Tocha de Prata) no festival chileno de Viña del Mar. Nesse mesmo ano gravou a canção "Sem limites pra sonhar" com a cantora britânica Bonnie Tyler (que cantava a parte da letra em inglês). É também pai de Krizia, Tainá, e Filipe Galvão, frutos do seu casamento com Cristina Karthalian.
Teve um casamento relampago com a atriz Patrícia de Sabrit que só durou 3 meses. Casou-se pela sexta vez no dia 1 de setembro de 2007 com a modelo Mari Alexandre. Em 2009, teve um filho com a modelo. Como fez vasectomia, Mari precisou utilizar a fertilização in vitro para engravidar.
Filipe Galvão conhecido como Fiuk, seu filho com Cristina Karthalian, foi o protagonista da temporada de Malhação que estreou em novembro de 2009.

Roupa nova em Portugal, (Crato).

A banda surgiu em agosto de 1980, devido a mudanças ocorridas após 1978 no grupo chamado Os Famks, e desde aí mantém até hoje a formação. Composta por Paulinho (voz, percussão e vocal), Serginho Herval (bateria, voz e vocal), Nando (baixo, voz e vocal), Kiko (guitarra, violões e vocal), Cleberson Horsth (teclados e vocal) e Ricardo Feghali (teclados, voz e vocal).
São os atuais recordistas em trilhas sonoras de novelas (mais de 35 temas), sendo "Videogame" a trilha sonora do Jornal da Manchete, da extinta Rede Manchete[carece de fontes?]. As mais famosas são Dona (Roque Santeiro, 1985), A Viagem (A Viagem, 1994) e Coração Pirata (Rainha da Sucata, 1990). O grupo também esteve presente na gravação original de outra trilha bastante conhecida, Tema da Vitória.[3] Usado nas transmissões das corridas de Fórmula 1, o tema virou um verdadeiro hino e imortalizou as vitórias do piloto brasileiro Ayrton Senna.

Outro grande sucesso da carreira do Roupa Nova é Whisky a go-go, composição de Michael Sullivan e Paulo Massadas eternizada pelo sexteto, gravada originalmente em 1985, tema de abertura da novela da Rede Globo Um sonho a mais. Whisky a go-go é um grande sucesso presente até os dias de hoje, tanto nos shows do Roupa Nova quanto em danceterias, clubes e festas. Algumas novelas tiveram mais de uma música do Roupa Nova em sua trilha sonora. É o caso de Um sonho a mais de 1985 que além do hit Whisky a Go Go que era tema de abertura, tinha também a Chuva de Prata na voz de Gal Costa com participação especial do sexteto. Na novela Corpo Santo, exibida pela extinta Rede Manchete em 1987, o tema de abertura era "Um Lugar no Mundo" do Roupa Nova. Além desta canção o grupo estava presente também em "Amor Explícito" ao lado de Simone e "Um Sonho a Dois" ao lado de Joanna. O fato se repetia em Felicidade de 1991. Desta vez o Roupa Nova emplacaria dois grandes sucessos da sua carreira: "Felicidade", que era o tema de abertura e "Começo, Meio e Fim", tema do casal principal "Álvaro e Helena" (Tony Ramos e Maitê Proença). A música "Ibiza Dance" que foi tema de abertura da novela Explode Coração de 1995 ganhou versão remix (Ibiza Dance Remix) que também entrou para a trilha sonora da novela e foi faixa de uma compilação extra lançada no mesmo ano.

Ainda em novelas, a canção "Amor de Índio" gravada pelo Roupa Nova em 2001 para o álbum Ouro de Minas fez parte da trilha sonora de duas novelas da Rede Globo. A primeira em 2001, Estrela Guia, tema dos personagens de Sandy e Guilherme Fontes, e a segunda em 2007 Desejo Proibido, tema de "Laura" vivida por Fernanda Vasconcellos. Outra canção do Roupa Nova que acabou se tornando tema de duas novelas foi Sensual de 1983, que embalou as novelas Voltei pra Você da Rede Globo e O Direito de Nascer, na época exibida pelo SBT. Em 2004, o Roupa Nova estreou seu selo próprio com o lançamento do CD e DVD RoupaAcústico 1, o qual veio a ser um grande sucesso de público e crítica e teve continuação com RoupaAcústico 2, que em menos de uma semana vendeu mais de 70.000 cópias.
Os dois lançamentos acústicos do Roupa Nova ajudaram a renovar o público da banda. Se tornou comum e frequente a presença de um público formado por adolecentes e jovens nos shows do grupo.
Seu álbum mais bem sucedido é o do ano de 1985, que contém vários sucessos, tais como Dona, Seguindo no trem azul, Linda demais, Sonho, Show de rock'n roll, entre outros. O álbum alcançou a marca de 2.200.000(dois milhões e duzentos mil) discos vendidos, alavancando de vez a carreira da banda, que a cada ano vinha se tornando mais popular. O Roupa Nova se tornou presença marcante e constante em programas de auditório como o Programa Raul Gil, Discoteca do Chacrinha, Perdidos na Noite, Programa Hebe e Domingão do Faustão, entre outros.

Rick e Renner, banda sertaneja

Rick e Renner foi uma dupla sertaneja do Brasil, uma parceria que durou 23 anos, formada no ano de 1987, e que permaneceu em atividade até o dia 8 de dezembro de 2010, quando foi anunciada o final da parceria.
Rick é o nome artístico de Geraldo Antônio de Carvalho (Monte do Carmo,Tocantins, 5 de dezembro de 1966), enquanto Renner é o nome artístico de Ivair dos Reis Gonçalves (Brasília, 19 de novembro de 1971). A dupla, lançou 2 DVDs, 19 CDs, realizaram mais de 15.000 apresentações e venderam mais de 7 milhões de discos. Em 25 anos de dupla se apresentaram para um público estimado em 225 milhões de pessoas, com uma média de 15 mil pessoas por show. Rick e Renner movimentaram mais de 300 milhões de reais com seus shows, assim, se consagrando como uma das maiores duplas da história da música sertaneja. Rick pegou gosto pela música através de seu pai. No início de sua carreira teve muita dificuldade em se acertar com um parceiro. E foi assim, passando de parceiro em parceiro até que, quando foi fazer um show em Brasília ligou para uma casa noturna solicitando um equipamento emprestado e enquanto aguardava na linha ouviu o Renner cantando nesta casa e quis conhecê-lo.

 Foram 8 anos fazendo shows até a gravação do primeiro CD em 92 (lançado no mercado em 93). Todos os CDs foram produzidos por Manoel Nenzinho Pinto, que hoje, além de produtor também é empresário da dupla. São mais de 20 anos de parceria. Em 1987, iniciam seus trabalhos como Rick e Renner. Em um de seus shows, são assistidos por Zezé di Camargo e Luciano e estes os levam a uma gravadora, a Continental East West, gravadora que hoje pertence a multinacional Warner Music Brasil, onde trabalham atualmente. A gravadora é a mesma desde o primeiro CD. Muitos anos na estrada, uma carreira com 16 CDs e 3 DVDs. A dupla já vendeu mais de 7 milhões de discos. Em 2010 a dupla "Rick & Renner" lançaram pela gravadora Som Livre a coletânea "Rick & Renner – Nossa História" reunindo 3 CDs com os maiores sucessos da dupla como “Ela é demais”, “Muleca”, “Cara de pau”, “Filha”, “Nóis Tropica, mas não cai” e “Enrosca, enrosca”.
O acidente aconteceu por volta das 9h da manhã do dia 20 de agosto de 2001, na rodovia estadual Luís de Queirós (SP-304) - que liga Americana a Piracicaba, na altura do km 144. Ivair dos Reis Gonçalves, o cantor Renner estava a caminho de Piracicaba para fazer divulgação do trabalho da dupla em rádios do interior e iria se encontrar com Rick, que já estava na cidade. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o carro dirigido pelo cantor, uma BMW 328i , fez uma ultrapassagem atravessando o canteiro central da pista e bateu numa moto que vinha no sentido oposto, matando duas pessoas. Os dois ocupantes da moto, Eveline Soares Rossi, de 31 anos, e Luís Antonio Nunes Acetto, de 35, morreram na hora. Renner e o secretário foram internados no Hospital Municipal de Santa Bárbara d'Oeste. Renner quebrou alguns dentes e sofreu pequenas fraturas.
Renner foi considerado culpado pelo acidente, sendo indiciado por homicídio culposo (não intencional), mas a pena de 2 anos e 8 meses de prisão foi convertida em 2.000 salários mínimos (R$ 1.020.000,00 pelo valor de hoje) a família das vítimas e prestação de serviços comunitários.
A decisão disponibilizada no site do STJ - Superior Tribunal da Justiça, na sexta-feira (30 de abril de 2010), põe fim ao embate judicial travado desde 2002 entre a família de Luis Antonio Nunes Aceto e o cantor Renner (da dupla Rick e Renner). A decisão confirma a sentença de primeira instância que condenou o cantor a pagamento de indenização de danos materiais e morais em patamares muito relevantes'. Renner foi condenado a pagar 2 mil salários mínimos acrescidos de 1% de juros ao mês.
'O desfecho do processo, além de ser uma resposta à família da vítima, juridicamente é uma inovação do Judiciário quanto ao patamar de fixação de indenização por morte violenta por imprudência no trânsito. Levando em consideração a violência do acidente, a exposição pública do luto e sofrimento da família e, ainda, a conduta do cantor após o acidente, a indenização foi fixada em valor quatro vezes maior do que o teto estabelecido pela jurisprudência até então vigente nos Tribunais'.
Após a perícia, ficou constatado que no momento do impacto, o carro que era conduzido pelo cantor estava numa velocidade de quase 160km/h. 'Embora já tenha sido intimado para o pagamento, o cantor ainda não se manifestou sobre a possibilidade de cumprir espontaneamente a decisão.

Desde o começo do ano de 2010 correram boatos de que a dupla poderia se separar, isso ocorreu por vários motivos, desde o lançamento de um trabalho paralelo de Rick com seu filho Victor e também pela candidatura de Renner ao senado de Goiás. O fim culminou nas ausências de Renner nos eventos de divulgação do novo trabalho ironicamente intitulado "Happy End", que contou com a ilustre participação de Frejat na canção que dá nome ao álbum. A divulgação oficial da separação será feita no dia 1º de janeiro de 2011, onde será o último show da dupla em Gaspar, Santa Catarina. Após o lançamento do 16º álbum da carreira e depois de 25 anos de parceria, chega ao fim uma das duplas mais queridas da música sertaneja.
Poucos dias após o anúncio do fim da dupla, Rick adodou o nome artístico Rick Sollo e lançou três novas músicas na internet.
Renner também continuou no sertanejo, contrariando a informação de que ele se tornaria um cantor gospel.

Zé Ramalho ( o mistéria da meia noite).

José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949), mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro. Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas. Tem seis filhos: Christian (1974), Antônio Wilson (1978), João (1979), Maria Maria (1981), José (1992) e Linda (1995); além de quatro netos, Ester, nascida em (1999) e Miguel (2004) (filhos de Maria); Ana Lua (2002), (filha de João) e Maria Luísa, a Malu, (2009), filha de Christian.
Zé Ramalho nasceu em 3 de outubro de 1949 em Brejo do Cruz/PB, filho de Estelita Torres Ramalho, uma professora do ensino fundamental, e Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, um seresteiro. Quando tinha dois anos de idade, seu pai se afogou numa represa do sertão, e passou a ser criado por seu avô. A relação entre os dois seria mais tarde homenageada na canção "Avôhai". Após passar a maior parte da sua infância em Campina Grande, sua família se mudou para João Pessoa. Esperava-se que ele se formasse em Medicina.
Assim que a família se estabeleceu em João Pessoa, ele participou de algumas apresentações de Jovem Guarda, sendo influenciado por Renato Barros, Leno e Lílian, Roberto Carlos & Erasmo Carlos, Golden Boys, The Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan.

Em 1974, seu primeiro filho, Christian, nasceu.
Em 1974, ele tocou na trilha sonora do filme Nordeste: Cordel, Repente e Canção, de Tânia Quaresma. Na época, passou a misturar as suas influências: de Rock and roll a forró. Um ano depois, gravou seu primeiro álbum, Paêbirú, com Lula Côrtes na gravadora Rozenblit. Hoje em dia, as cópias desse disco valem muito por serem raras. Em 1977, gravou seu primeiro álbum solo, Zé Ramalho. No próximo ano, seu segundo filho, Antônio Wilson, nasceu. Em 1979, veio o terceiro filho, João, fruto de sua relação com Amelinha, e também o segundo álbum, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu. Mudou-se para Fortaleza em 1980, onde escreveu seu livro Carne de Pescoço. O terceiro álbum A Terceira Lâmina, foi lançado em 1981, ano em que nasceu sua primeira filha, Maria Maria; logo após, veio o quarto disco, Força Verde, em 1982.

Em 1983, após o lançamento do quinto álbum, "Orquídea Negra", terminou sua relação com Amelinha e se mudou para o Rio de Janeiro. Depois de gravar "Por aquelas que foram bem amadas ou para não dizer que não falei de rock", no início do ano de 1984, ele se casou com a prima de Amelinha, a advogada Roberta Fontenele Garcia Ramalho, com quem vive até hoje.
Os anos oitenta seriam palco de uma queda no sucesso de Zé Ramalho, com o lançamento dos álbuns Pra Não Dizer Que Não Falei de Rock ou Por Aquelas Que Foram Bem Amadas" (1984), De Gosto de Água e de Amigos (1985), Opus Visionário (1986) e Décimas de um Cantador (1987). Uma possível causa dessa fase ruim seria o uso de experimentalismo na música. Em 1990, ele tocou nos Estados Unidos para um público brasileiro. Zé Ramalho foi acusado na edição da revista Veja de 21 de julho de 1982 de plagiar na letra da canção "Força Verde", um texto de William Butler Yeats utilizado como introdução Roy Thomas na revista em quadrinhos do Hulk publicada no Brasil 10 anos antes pela GEA.
Após esse fato outras acusações de plagio vieram a tona, uma delas foi referente a uma música de muito sucesso cantada por Amelinha (Mulher nova, bonita e carinhosa…), porém, todas as acusações se mostraram inidôneas. De volta ao sucesso: 1991-2001. Em 1991, sua única irmã, Goretti,morreu.
Ainda assim, gravou seu décimo primeiro álbum, Brasil Nordeste (que continha regravações de músicas típicas nordestinas) e voltou ao seus tempos de sucesso. A canção "Entre a Serpente e a Estrela" foi utilizada na trilha sonora da novela Pedra Sobre Pedra. Em 1992, teve seu quinto filho, José, (o primeiro com Roberta), fato que foi seguido pelo lançamento do álbum Frevoador. Em 1995, nasceu a segunda filha: Linda. Em 1996, gravou o álbum ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho e os famosos nomes da MPB Alceu Valença e Geraldo Azevedo. No mesmo ano, lançou o álbum Cidades e Lendas. O sucesso de O Grande Encontro foi grande o suficiente pra que Zé Ramalho decidisse gravar uma nova versão de estúdio em 1997, desta vez sem Alceu Valença. O álbum vendeu mais de 300.000 cópias, recebendo os certificados ouro e platina. Para celebrar seus vinte anos de carreira, lançou o CD Antologia Acústica. A gravadora Sony Music também lançou uma box set com três discos: um de raridades, um de duetos e um de sucessos. A escritora brasileira Luciane Alves lançou o livro Zé Ramalho – um Visionário do século XX.
Antes do fim do milênio, um outro sucesso Admirável Gado Novo (primeiramente lançado no álbum A Peleja do Diabo com o Dono do Céu) foi usado como abertura da novela O Rei do Gado. Ele também lançou o álbum Eu Sou Todos Nós, seguido do Nação Nordestina, sendo que nesse último a música nordestina foi novamente explorada. O álbum foi indicado para o Latin GRAMMY Award de Melhor Álbum de Música Regional ou de Origem Brasileira. O primeiro trabalho do século XXI foi o álbum tributo Zé Ramalho Canta Raul Seixas, com regravações de canções do músico baiano. Dividiu o palco com Elba Ramalho no Rock in Rio III. Em 2002, a Som Livre lança um CD de grandes sucessos chamado Perfil, parte da séria Perfil. Também em 2002, veio o décimo sétimo álbum, O Gosto da Criação.

Em 2003, Estação Brasil, um álbum com várias regravações de canções brasileiras e uma inédita foi lançado. Fez uma participação especial na faixa "Sinônimos" do álbum Grandes clássicos sertanejos, de Chitãozinho & Xororó. Em 2005, gravou seu único álbum solo ao vivo, Zé Ramalho ao vivo. Seu mais recente álbum de inéditas Parceria dos Viajantes, foi lançado em 2007 e indicado para o Latin GRAMMY de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Em 2008, um álbum de raridades chamado Zé Ramalho da Paraíba foi lançado pela Discoberta, seguido de um novo álbum de covers Zé Ramalho canta Bob Dylan - Tá tudo mudando, homenageando o músico americano. Em 2009, um novo álbum de covers Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga foi lançado para homenagear o músico pernambucano.
Seu trabalho mais recente, é o álbum Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro, seu terceiro álbum de covers em dois anos.

José Cid, cantor romantico pop Portugues

Terceiro filho de Francisco Albano Coutinho Ferreira Tavares e de Fernanda Salter Cid Freire Gameiro, mudou-se com os pais para Mogofores, perto de Anadia, aos onze anos.
Iniciou a sua carreira musical em 1956, com a fundação de Os Babies, agrupamento musical que se dedicava à interpretação de covers. Em 1960 criou em Coimbra o Conjunto Orfeão, com José Niza, Proença de Carvalho e Rui Ressurreição.
Em 1965 abandona Coimbra, onde frequentava a Faculdade de Direito, sem terminar o primeiro ano. Ingressa nesse ano no Instituto Nacional de Educação Física, onde tem como colega um irmão de Michel, membro do Conjunto Mistério. Após uma audição é convidado a entrar para o grupo, que daria origem ao Quarteto 1111. José Cid também não chega a concluir o curso de Educação Física, porque em 1968 é chamado a cumprir o Serviço Militar. Até 1972 permaeceu como oficial miliciano da Força Aérea Portuguesa, no Centro de Formação Militar e Técnica, situado na Ota. Dava aulas de ginástica de manhã, saia à tarde para ensair na garagem e actuava com os 1111 aos fins-de-semana.

Popularizou-se como teclista e vocalista nos 1111, tendo grande êxito com a A lenda de El-Rei D. Sebastião, de 1967, um tema inovador no panorama musical da época. Ainda com o quarteto, concorreu ao Festival RTP da Canção de 1968, com Balada para D. Inês. O álbum homónimo dos 1111 seria editado em 1970, mas não chegou a saír, por interferência da censura.
Em 1971, José Cid lançou o seu primeiro disco a solo. Nessa época, foram também editados os EP Lisboa perto e longe e História verdadeira de Natal. No ano seguinte, lançou o EP Camarada. Em 1973, o Quarteto 1111 adoptou o nome Green Windows, numa tentativa de internacionalização.
Concorreu ao Festival RTP da Canção de 1974, a solo com Uma rosa que te dei, e com os Green Windows, que apresentaram as canções No dia em que o rei fez anos e Imagens. Uma das suas composições mais conhecidas, Ontem, hoje e amanhã, seria premiada no Festival Yamaha de Tóquio, em 1975, ao qual já concorrera em 1971, com Ficou para tia.
Fundou o grupo Cid, Scarpa, Carrapa & Nabo, com Guilherme Inês, José Moz Carrapa e Zé Nabo, com o qual gravou o tema Mosca super-star e o EP Vida, em 1977. Em 1978, lançou o álbum 10.000 anos depois entre Vénus e Marte, um marco na história do rock progressivo, que viria a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional, sendo incluído numa lista de 100 melhores álbuns de rock progressivo do mundo, organizada pela revista americana Billboard. No Festival OTI da Canção, de 1979, ficou em terceiro lugar com Na cabana junto à praia.

Com a canção Um grande, grande amor venceu o Festival RTP da Canção, em 1980, com 93 pontos. No Festival Europeu da Canção, conquistou um honroso sétimo lugar, com 80 pontos, entre dezanove concorrentes. Seguiu-se a gravação dos temas Como o macaco gosta de banana e Portuguesa bonita.
Em 1984 grava para a RTP Música Portuguesa, voltando a reunir o Quarteto 1111. No Natal de 1989 volta a gravar para a RTP, um programa chamado Natal com José Cid, onde interpreta algumas das suas músicas, já gravadas na Polygram, após a Orfeu deixar de operar. Teve alguns convidados, entre os quais Tozé Brito e o fadista, na altura amador, Manuel João Ferreira
No início dos anos 1990, fez estalar uma polémica, ao posar nú para uma revista social, com um dos seus discos de ouro. A intenção foi protestar contra a forma como as rádios desprezavam os intérpretes portugueses, incluindo ele próprio, em proveito de intérpretes estrangeiros.
Em 2000 publicou o livro Tantos anos de poesia. Em 2004 deu um espectáculo no Coliseu dos Recreios, que foi gravado pela RTP. Em 2006 reapareceu perante o público, no palco do velho Cabaret Maxime, em Lisboa, em dois espectáculos esgotados. Lançou entretanto o disco Baladas da minha vida, com velhas canções regravadas de forma acústica e dois temas novos, O melhor tempo da minha vida e Café contigo. Em 2007 actuou no Campo Pequeno para 4800 espectadores, convidando André Sardet, Luís Represas e os elementos do Quarteto 1111.
José Cid casou-se com Emília Infante da Câmara Pedroso, com quem teve uma filha, Ana Sofia, nascida em 1964. Ana Sofia viria a colaborar com o pai em algumas letras e nos coros de várias músicas. Teve um segundo casamento, com com Maria Armanda Ricardo, que durou doze anos. Assumido como monárquico e anarquista, continua a viver em Mogofores, passando longas temporadas na sua Chamusca natal. É pretendente ao título de barão do Cruzeiro, um título concedido a Francisco Luis Ferreira Tavares, seu bisavô, pelo rei D. Luís I.