terça-feira, 26 de abril de 2011

Grupo Navegante

 O grupo

...nasceu em 1993, de um projecto pessoal de José Barros, e funde-se com o currículo do seu líder e fundador.
De José Barros e Navegante se poderá dizer que nasce na sequência de um trabalho que contou com a fundação do grupo Bago de Milho (1983/86 — quatro anos de existência e um disco), do grupo Romanças (seis anos e dois discos ), e colaborações várias com outros grupos e projectos como por exemplo, Ronda dos Quatro Caminhos, Isabel Silvestre etc...

Ao José Barros e Navegante junta-se Rui Júnior, Carlos Passos, Jorge Cruz, José Martins e Quim Correia, nomes bem conhecidos na área da música popular, clássica e jazz, espelhando influências várias num projecto que ao longo dos seus 15 anos de existência tem já 6 discos gravados.
A ligação de José Barros aos instrumentos de corda, ao canto e à música tradicional portuguesa em geral, seja em cursos de instrumentos tradicionais que tem dado por todo o país, ou em gravações e espectáculos no país e estrangeiro, feita através de grupos por si fundados ("Bago de Milho", "Romanças") ou na produção musical de outros grupos desde 1983, dão a este projecto o enriquecimento e uma sonoridade que identifica a música portuguesa e o próprio grupo. Para isso muito contribuiu a passagem de todos os músicos que, com José Barros, têm trabalhado neste projecto.
 Em 1998 entram para o grupo Vasco Sousa e Miguel Tapadas, coincidindo com a gravação do terceiro CD, Vivos.E Ao Vivo, duplo CD de comemoração dos 10 anos, gravado ao vivo no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra em Novembro de 2002, e que ainda hoje estão no grupo com José Barros.
A edição do 3º CD Rimances editado pela L’Empreinte Digitale em França, com distribuição mundial, no dia 14 de Fevereiro de 2003 marca o inicio de uma nova etapa para o grupo.

Em 2008, e com um novo disco Meu Bem Meu Mal editado em Maio e considerado um dos melhores discos do ano, comemoraram 15 anos de musica com um concerto no dia 7 de Novembro em Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval.
Hoje, os Navegante são:
José Barros, Miguel Tapadas,
Vasco Sousa, Abel Batista e
Carlos SantaClara,mas tambem, e sempre, alguns dos grandes músicos portugueses, espanhois, italianos, brasileiros, etc..., que são convidados frequentemente no nosso palco, para partilharem connosco,musicas,
gostos,culturas,sempre diversas mas muitas vezes as mesmas preocupações culturais que unem os musicos e os povos.


Tim e os seus companheiros de aventura

 Baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, banda com mais de 10 discos de originais, autor da maior parte das letras e co-autor de todas as músicas deste grupo, começou a sua vida artística aos 15 anos como baixista, em formações de jovens e grupos de baile. Aos 18 anos trabalha pela primeira vez com originais no Grupo 2, um trio almadense de música instrumental de improvisação.
Aos 19 inicia o estudo do contrabaixo no Conservatório de Lisboa, e simultaneamente começa a sua actividade como baixista nos Xutos & Pontapés.
É licenciado em Engenharia Agrónoma, na especialidade de Melhoramentos Rurais, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, que frequentou entre entre 1979 a 1986.

Com 22 anos, grava o primeiro trabalho com o grupo em 1982. Seguem-se uma série deles, todos galardoados com disco de ouro, até 1990, altura em que o grupo faz uma pausa. Aí, Tim é convidado para integrar outro colectivo de reunião, Resistência, com Pedro Aires Magalhães, Fernando Cunha, Miguel Ângelo, Olavo Bilac, Fernando Júdice, Fred Mergner, Rui Luis Pereira "Dudas", José Salgueiro e Alexandre Frazão, com o qual grava Palavras ao Vento e Mano a Mano.
No retomar da carreira dos Xutos & Pontapés, prosseguem os registos tanto para álbuns de originais como para as bandas sonoras dos filmes Tentação e Inferno, ambos de Joaquim Leitão.
Em 1995, outro projecto de referência tomava forma: a partir de uma história de João Monge musicado por João Gil, produzido por João Gil, Rui Veloso e Tim, contando ainda com as participações de Jorge Palma e Vitorino, nasce o Rio Grande, cujo nome é da autoria de Tim, e que atinge outra vez a primeira grandeza no panorama português.
Segue-se o primeiro disco a solo de originais, Olhos Meus, que contou com a participação de Samuel Palitos, Frederico Valsassina, João Cardoso e Gui.
Entretanto os Xutos & Pontapés continuavam a absorver a maior parte do trabalho de Tim, com outros álbuns de originais e com torneios e concertos de grandes dimensões, que culminaram com a comemoração dos 25 anos de carreira no Pavilhão Atlântico. Surge ainda outro projecto de reunão, Cabeças no Ar, com letras de Carlos Tê e música de João Gil e Rui Veloso, produção de João Gil, Rui Veloso e Tim.
Após tudo isto, surge então Um e o Outro, o seu segundo disco a solo de originais, em que conta com a participação de João Cardoso, Pedro V. Gonçalves e Samuel Palitos, e ainda com Mariza e Mário Laginha como convidados.

Em 2008, Tim lança o seu terceiro álbum a solo: "Braço de Prata", com originais e também adaptações dos Sétima Legião, dos Rio Grande, de Adriano Correia de Oliveira, de Bernardo Santareno, de João Gil e dos próprios Xutos & Pontapés. Para este disco, Tim contou com João Cardoso (Humanos) no piano e teclado, de José Moz Carrapa (Ala dos Namorados) nas guitarras, de Fernando Júdice (ex-Madredeus) no baixo, de Fred (Buraka Som Sistema, Oioai e Yellow W Van) na bateria, que é filho de Kalú, e de Gabriel Gomes dos Sétima Legião no acordeão

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bob Dylan

Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan (Duluth, 24 de maio de 1941), é um cantor e compositor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em Nova York em 1961.
Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles e uma de suas principais canções, Like a Rolling Stone, foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970, destacando-se aí The Beatles, notadamente nas composições de John Lennon, a partir do álbum Rubber Soul de 1965.
Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.
No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, George Harrison, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.

Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco "Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no ano anterior.

Eros Ramazzotti cantor italiano


Eros Luciano Walter Ramazzotti Molina (Roma, Cinecittà, 28 de Outubro de 1963) é um cantor italiano.

Desde cedo revelou uma paixão instintiva pela música. Com apenas 8 anos, recebeu a sua primeira guitarra das mãos de seu pai, ele próprio um cantor com algum sucesso em Itália. Aos 18 anos, e já depois de ter decidido abandonar os estudos e tornar-se músico profissional, participou no concurso Voci Nuove di Castrocaro (Novas Vozes de Castrocaro) com a canção "Rock 80". Não venceu o concurso, mas logo chamou a atenção da pequena editora italiana DDD (Drogueria Di Drugolo), com a qual assinou o seu primeiro contrato discográfico.

Em 1982 estreou-se nas gravações com o single "Ad Un Amico", ao mesmo tempo que refinava o talento com o seu instrumento de eleição, a guitarra. Em 1984, venceu o Festival de Sanremo na secção de "Novas Vozes" (Voci Nuove) com a balada "Terra Promessa". Na edição seguinte do mesmo certame, interpretou o tema "Una Storia Importante", que foi incluído no seu álbum de estreia, Cuori Agitati de 1985.
Em Maio de 1998, participou no evento Pavarotti and Friends, no qual cantou o clássico "Se Bastasse Una Canzone" ao lado do tenor italiano. Após a edição, em Outubro, do registo ao vivo Eros Live, Ramazotti foi galardoado em Hamburgo com o prémio Echo na categoria de Melhor Artista Masculino Internacional. Em 2000, Eros Ramazzotti regressou com um álbum de originais intitulado Stilelibero, do qual fizeram parte os êxitos "Fuoco Nel Fuoco" e "Piu Che Puoi", este em dueto com Cher. No mesmo ano, colaborou, como produtor e co-autor, no álbum de Gianni Morandi Come Fa Bene L'amore. Em 15 de Julho de 2001 actuou em Lisboa, num concerto integrado na digressão promocional de Stilelibero.
O cantor italiano regressou aos álbuns de estúdio, com o disco 9 (2003), onde deu continuidade ao seu estilo pop, cantado em italiano. O registo não teve grande expressão nas tabelas de vendas.Ainda em 2003, Eros, realizou um dueto com a brasileira Wanessa Camargo. O dueto foi realizado no programa 'Domingão do Faustão', da Rede Globo. Ainda nesse ano, chegaram às lojas duas edições especiais: um CD duplo gravado ao vivo, Eros Ramazzotti Live e o Greatest Hits, reunindo os principais êxitos gravados na BMG. Em 1998, Eros se casou com a atriz e modelo suíça Michelle Hunziker, eles tem uma filha chamada Aurora nascida em 1996. O casal se divorciou em 2002. Eros demonstrava tristeza nas entrevistas, na época em que se separou de Michelle.

Iron Maiden......e sua mascote

Iron Maiden é uma banda britânica de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. Originária de Londres, foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). O nome "Iron Maiden" alguns dizem que foi inspirado em um instrumento de tortura medieval que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro. Esse também era o apelido da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, que aparece nas capas dos compactos "Women in Uniform" e "Sanctuary".
Com mais de três décadas de existência, quinze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido mais de 85 milhões de álbuns registrados em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal. Eles são citados como influência por bandas como Hazy Hamlet, Anthrax, Angra, Metallica, Helloween, Death, Megadeth, Dream Theater, Blind Guardian, Mystery, entre muitos outros.
O Iron Maiden quase nunca canta sobre drogas, sexo, bebida ou mulheres. As letras das músicas da banda, diferentes das outras bandas de Heavy metal, eram baseadas na literatura inglesa e em fatos históricos.
Em 2002, a banda recebeu o prêmio Ivor Novello em reconhecimento às realizações em um parâmetro internacional como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turnê americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama de Hollywood.  A banda também está presente nas principais listas de maiores bandas de rock de todos os tempos.
O Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, entre eles Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest ao lado do Black Sabbath, Wacken Open Air, Gods of Metal, Lollapalooza, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.
A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Phantom of the Opera, The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade, "Sun and Steel" baseada na história do samurai Miyamoto Musashi, que é contada no livro "Musashi" de Eiji Yoshikawa, e também a música Alexander The Great, que fala sobre a vida do rei da macedônia, Alexandre, o Grande. O que contribui para isso é o fato de o baixista Steve Harris ser um estudioso de história, principalmente egípcia, e o vocalista Bruce Dickinson ser formado no curso de história.

Steve Harris, baixista e líder da banda.O Iron Maiden formou-se no dia de Natal de 1975, logo após o baixista Steve Harris deixar o seu antigo grupo, Smiler. Depois de ter suas composições rejeitadas por várias bandas nas quais participava, Steve Harris decidiu criar sua própria banda, se juntando com o guitarrista Dave Murray alguns meses depois. Trinta e cinco anos depois, os dois ainda permanecem como membros do Iron Maiden.
O inícioA primeira formação da banda juntava Steve Harris a Paul Day (vocal), Dave Sullivan e Terry Rance (guitarras) e Ron Matthews (bateria). Paul Day foi mais tarde substituído por Dennis Wilcock (grande admirador do Kiss) que usava fogo, maquilagem e sangue falso no palco e que trouxe Dave Murray para a banda, tendo como consequência a saída da primeira dupla de guitarristas. Bob Sawyer entrou na banda no final de 1976 como segundo guitarrista, mas como tinha ciúmes de Murray, virou Dennis Wilcock contra Dave e Dennis sugeriu a expulsão dele. Bob não ficou para trás e por suas atitudes errôneas no palco, foi junto em Julho de 77. Ron Matthews aguentou um pouco mais. Havia um guitarrista de uma banda chamada Hooker que o Maiden via tocar nos pubs: Terry Wapram. Após uma audição, a banda convidou-o para entrar e Wapram realizou alguns shows como único guitarrista.

Pouco após isso, Ron saiu (não se sabe ao certo se por influência de Wilcock, como relatou no Early Days). Dave Murray juntou-se ao seu amigo Adrian Smith na banda Urchin em 1977, enquanto que os Iron Maiden passavam um mau bocado: Steve e Dennis chamaram Thunderstick (Barry Graham) (bateria) Tony Moore (teclado), mas após um concerto perceberam que o teclado não seria um bom substituto para a segunda guitarra. A banda ficou descontente e o clima foi ficando ruim até que após poucos ensaios, Moore decidiu sair. Nesse momento, Harris foi a um ensaio do Urchin para chamar Murray de volta para banda, o que aconteceu com sucesso. Mas Wapram, indignado porque perderia parte das atenções, não aceitou Murray de volta e foi convidado a sair. Com Murray de volta e apenas 4 integrantes, a banda decide marcar um show no Bridgehouse e outro no pub Green Man. O primeiro foi um fiasco, depois do baterista ter errado em várias músicas e gritar para o público se calar. Nessa época Wilcock já havia espalhado para alguns fãs que pretendia sair da banda e o show havia gerado alguma expectativa em torno disso também. Foi o que aconteceu. No intervalo entre o Bridgehouse e o Green Man, Dennis não disse nada e não compareceu no pub. Harris foi até sua casa, mas o vocalista se negou a cantar um último show. Arrasado, Harris voltou para cumprir com o acordo e os Maiden se apresentaram como um trio em Abril de 78, com Steve Harris, Dave Murray e Thunderstick. Steve expulsou o baterista, já contando com Doug Sampson para o posto. Com esse novo trio, os Maiden passariam cerca de 6 meses ensaiando antes tocar ao vivo ou arrumar qualquer outro integrante.
The Soundhouse Tapes (1978-79)
The Soundhouse Tapes vendeu rapidamente todas as suas 5 mil cópias, trazendo maior notoriedade para a banda, que graças ao sucesso do EP assinou contrato com a gravadora EMI.Em 1978, Harris encontrou um novo vocalista: Paul Di'Anno. A banda sempre rejeitou o punk, mas com a chegada de Paul Di'anno, que era um fã de Ramones, Pistols e Clash e um dos poucos membros dos Maiden que tiveram cabelo curto, os Maiden precisaram abrir sua sonoridade para músicas mais rápidas e mais diretas, procurando focar no heavy metal que renascia mesmo que timidamente. Durante anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o som do Metal (segundo as mesmas) a favor de uma imagem mais Punk. Mas com Dianno como líder, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem Hardcore e rápidos.
Os Iron Maiden foram a sensação do circuito do rock inglês de 1978. A banda tocava sem parar havia três anos ganhando um tremendo número de fãs, mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou uma das mais famosas demo tapes da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas três faixas, a banda vendeu todas as cinco mil cópias imediatamente, e não distribuiu a demo novamente até 1996. Cópias da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas da demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa. Em muitas das formações antigas dos Iron Maiden, Dave Murray era acompanhado de outro guitarrista, mas grande parte de 1977 e todo o ano de 1978, Murray foi o único guitarrista dos Maiden. Durante o ano de 1979 a banda teve vários segundos guitarristas sucessivos, tais como Paul Carns, Paul Todd e Tony Parsons. No fim do ano, o baterista Doug Sampson abandonou a banda por motivos de saúde. Em Novembro de 1979, a banda assinou contrato com uma gravadora de renome, a EMI, uma parceria que se mantem até aos dias de hoje. Poucos antes de entrar em estúdio, Parsons foi substituído pelo guitarrista Dennis Stratton, que trouxe Clive Burr, um amigo seu, para a bateria. Inicialmente a banda queria contratar o melhor amigo de Dave Murray, Adrian Smith, mas Smith estava ocupado tocando guitarra e cantando com sua banda Urchin.

Iron Maiden (1980)Iron Maiden, o primeiro álbum da banda, foi lançado em 1980 e foi um sucesso comercial e de crítica. A banda abriu os concertos do Kiss na turnê europeia do álbum Unmasked, e também abriu diversos concertos do Judas Priest e tocando ao lado do UFO no Reading Festival que ocorreu naquele mesmo ano na Inglaterra. Depois da turnê do Kiss, Dennis Stratton foi despedido da banda por questões de criatividade e diferenças pessoais. Segundo Dennis, ele fora demitido porque era muito influenciado pela músicas dos Eagles e também por George Benson não agradando Steve Harris e companhia. Segundo relatos dados por Steve Harris, Dennis não tinha a musicalidade que a banda procurava, se negando a usar roupas como as que os demais membros da banda usavam e compor músicas.
Com a saída de Dennis, entrou na banda Adrian Smith, que trouxe uma nova melodia ao grupo. Seu estilo meio blues meio experimental era completamente o oposto da velocidade de Murray, o que deu um aspecto interessante à banda. As duas guitarras se completavam, e com eles não existia a noção de guitarra solo e guitarra base, ambos solavam e ambos tinham notoriedade na banda, dando um aspecto harmonioso de duas conduções. Esse estilo já existia em bandas como Wishbone Ash e The Allman Brothers Band, mas ganhou um nível de destaque no Iron Maiden.
Em 1981, o Maiden lançou seu segundo álbum, intitulado Killers, contendo os primeiros grandes sucessos da banda. Com o aumento de sua popularidade, eles foram introduzidos à audiência nos Estados Unidos. Killers ficou marcado como um dos álbuns mais rápidos e pesados da banda.
Pode-se dizer que o grupo tenha tido duas fases, pois, pela primeira vez em sete anos, a formação da banda sofreu uma mudança, com a perda do guitarrista Adrian Smith. Smith foi substituído por Janick Gers que tinha participado no primeiro disco solo de Bruce Dickinson (Tattooed Millionaire) e em 1990 eles lançaram No Prayer for the Dying. Esse álbum voltou com um Maiden mais pesado e cru que os do "tempo de ouro", mas as letras foram consideradas mais fracas e simples, e a música não parecia tão desafiadora como nos álbuns passados. O vocalista Bruce Dickinson também começou com algumas mudanças no timbre de voz. Mesmo com todos esses imprevistos, o álbum fez sucesso e teve diversos compactos bastante tocados como "Holy Smoke" e "Bring Your Daughter... to the Slaughter", canção composta por Bruce para o filme Nightmare on Elm Street IV (A Hora do Pesadelo IV).

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eric Clapton..com alguns azares na vida

 Eric Patrick Clapton CBE (Ripley, 30 de março de 1945) é um guitarrista, cantor e compositor britânico. Apelidado de Slowhand, é considerado um dos melhores guitarristas do mundo. Embora seu estilo musical tenha variado ao longo de sua carreira, Clapton sempre teve suas raízes ligadas ao blues. Clapton foi considerado inovador pelos críticos em várias fases distintas de sua carreira, atingindo sucesso tanto de crítica quanto de público e tendo várias canções listadas entre as mais populares de todos os tempos, tais como "Layla", "Wonderful Tonight" e a regravação de "I Shot the Sheriff", de Bob Marley.
Em 2004 foi condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE).
Clapton nasceu em Ripley, na Inglaterra, Sua mãe era solteira e o teve com 16 anos de idade. Foi criado pela sua avó e pelo marido desta, acreditando que eles eram seus pais e que sua mãe era sua irmã mais velha. Descobriu a verdade aos 9 anos de idade, e essa revelação foi um momento muito marcante na sua vida. Depois disso, ele deixou de se aplicar na escola e se tornou um garoto calado, tímido, solitário e distante de sua família. Seu primeiro emprego foi como carteiro e, aos 13 anos de idade, pela sua insistência, ganhou seu primeiro violão de sua avó Rose. Apesar da dificuldade inicial de aprender a tocar o instrumento, quase desistindo, acabou se esforçando para tocar os primeiros acordes influenciado por canções antigas de blues, que tentava reproduzir.
 Em pouco tempo, já dedicava horas diárias ao aprendizado, e foi conseguindo dominar o instrumento. Depois de completar o ensino básico, em 1962 Clapton fez um ano introdutório na Kingston School of Art, mas não continuou o curso. Em janeiro de 1963, indicado pela namorada do guitarrista Tom McGuinness, que fora sua colega no curso de artes, ingressou na banda The Roosters. Seus ensaios eram no andar de cima de um pub e a guitarra, o teclado e o vocal iam no mesmo amplificador, pois não tinham muitos recursos. Chegaram a fazer algumas apresentações, e Eric permaneceu na banda até agosto do mesmo ano. O esfacelado grupo resolveu iniciar uma turnê norte-americana. Apesar da admissão posterior de Clapton de que a turnê ocorreu em meio a uma verdadeira orgia de drogas e álcool, aquilo acabou resultando em um poderoso álbum ao vivo, In Concert. Mas o grupo se desintegraria pouco tempo depois em Londres, na véspera da gravação de seu segundo LP de estúdio. Embora Radle tenha continuado a trabalhar com Clapton por vários anos, a briga entre Eric e Bobby Whitlock foi aparentemente feia, e eles nunca mais voltariam a tocar juntos. Outra trágica nota de rodapé para a história do Dominos foi o destino de seu baterista Jim Gordon, que sofria de esquizofrenia não-diagnosticada – anos depois, durante um surto psicótico, ele mataria a própria mãe a marretadas, sendo confinado em um hospício, onde permanece até hoje. Apesar de seu sucesso, a vida pessoal de Clapton encontrava-se em estado deplorável. Além de sua paixão por Pattie Boyd-Harrison, ele parou de tocar e se apresentar e tornou-se viciado em heroína, o que resultou em um hiato em sua carreira. A única interrupção notável desse hiato foi sua participação no Concerto para Bangladesh - organizado por George Harrison - e, depois, pelo "Rainbow Concert", organizado por Pete Townshend do The Who para ajudar Clapton a largar as drogas. Clapton devolveu a gentileza ao interpretar o "Pregador" na versão cinematográfica de Tommy em 1975; sua aparição no filme (tocando "Eyesight To The Blind") é notável pelo fato de ele estar claramente usando uma barba falsa em algumas sequências – o resultado de ele impensadamente raspar sua barba entre as gravações!

Relativamente limpo novamente, Clapton começou a organizar uma nova e forte banda, que incluía Radle, o guitarrista George Terry, o baterista Jamie Oldaker e as backing vocals Yvonne Elliman e Marcy Levy. Eles viajaram em turnê ao redor do mundo, posteriormente lançando o soberbo E.C. Was Here (1975).
Clapton lançou 461 Ocean Boulevard em 1974, álbum mais enfatizado nas canções ao invés de sua técnica na guitarra. Sua versão de "I Shot The Sheriff" foi um grande sucesso, sendo importante ao apresentar o reggae e a música de Bob Marley para um público mais extenso. Ele também promoveu o trabalho do cantor-compositor-guitarrista J.J.Cale. Eric continuou a gravar e a fazer turnês regulares, mas a maioria de seu trabalho desta época foi deliberadamente mais calmo, fracassando em obter a mesma repercussão do início de sua carreira. Em 1976, Clapton foi o centro de polêmicas devido a acusações de racismo, ao protestar contra a imigração crescente durante um show em Birmingham. Clapton disse que a Inglaterra estava "se tornando superpopulada" e implorou para que a platéia votasse em Enoch Powell para impedir que a Grã-Bretanha virasse uma "colônia negra". Seus comentários motivariam diretamente a criação do evento Rock Against Racism. Apesar do impacto negativo em sua carreira e reputação, Clapton sempre se recusou a diminuir o episódio e negou que havia alguma contradição entre seu ponto de vista político e sua carreira baseada essencialmente num formato musical criado pelos negros.

Nesta mesma época, seu nome começou a aparecer em álbuns lançados no Japão como "Eric Crapton" ("Crap" significa "fezes", em inglês), embora isso seja provavelmente mais um caso de "engrish" do que de malevolência. O final dos anos 1970 viu um Clapton com dificuldades de se acertar com a música popular, causando uma recaída no alcoolismo que o levou a ser hospitalizado e depois internado para um período de convalescência em Antígua, onde ele mais tarde apoiaria a criação de um centro de reabilitação existente até hoje, chamado Crossroads Center, e, mais tarde, criou um evento chamado Crossroads Guitar Festival, que visava arrecadar dinheiro para contribuir com o tratamento dos dependentes de drogas. Em 1985 Clapton conheceu Yvone Khan Kelly, com quem ele começaria um relacionamento. Eles tiveram uma filha, Ruth, que nasceu no mesmo ano. Clapton se divorciaria de Yvone Khan Kelly em 1988. No começo dos anos 1990, a tragédia voltaria a atormentar a vida de Clapton em duas ocasiões. No dia 27 de agosto de 1990 o guitarrista Stevie Ray Vaughan (que estava em turnê com Eric) e dois membros de sua equipe de apoio morreram em um acidente de helicóptero. No ano seguinte, em 20 de março de 1991, Conor, filho de quatro anos de Clapton com a modelo italiana Lori Del Santo, morreu depois de cair da janela de um apartamento. Um instantâneo da dor de Clapton pôde ser visto com a canção "Tears In Heaven", My Father's Eyes (Pilgrim, 1998) e Circus Left Town (Pilgrim, 1998). Em 1988, Clapton foi honrado pela fábrica de guitarras Fender com a introdução de uma Stratocaster feita sob medida para ele, juntamente com Yngwie Malmsteen. Aquelas foram as primeiras guitarras modeladas para artistas na famosa série "Signature" da Stratocaster, que desde então incluiu modelos para Jeff Beck, Buddy Guy e Stevie Ray Vaughan, entre outros. Em 1999, Clapton levou a leilão parte de sua coleção de guitarras para levantar fundos para o Crossroads, centro de reabilitação para viciados que ele fundou na Antígua em 1997. O montante total conseguido no leilão pela Christie’s foi de U$7,438,624.
Em 3 de novembro de 2004, Clapton é condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE).

Dire Straits.....todos os temas são inconfundiveis

 Dire Straits foi uma banda de rock britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram lidar com as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som superproduzido do rock dos anos 70. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum. Mesmo com "pouco" tempo de banda e apenas 5 álbuns de estúdio, a banda ultrapassou a marca de 100 milhões de discos vendidos mundialmente.
Entre suas canções mais conhecidas estão "Sultans of Swing", "Lady Writer", "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "So Far Away", "Money for Nothing", "Walk of Life", "Your Latest Trick" e "Brothers in Arms".
Apesar do grande sucesso, a banda terminou sem estardalhaços em 1994, quando Mark Knopfler expressou o desejo de não mais fazer turnês em larga escala, passando imediatamente a se dedicar integralmente à sua carreira solo.
O Dire Straits gravou e lançou seu primeiro e auto-intitulado álbum em 1978 embora a banda tenha sido criada em 1977. Fez sucesso inicialmente no Reino Unido, para depois se espalhar pelo resto da Europa e então Estados Unidos. O single Sultans of Swing alcançou as paradas britânicas. O segundo álbum Communiqué foi lançado no ano seguinte. A formação da banda mudou ao longo dos anos, restando somente Mark Knopfler e John Illsley como remanescentes da formação inicial.
Em 1980 a banda lançou seu terceiro álbum, Making Movies, marcando o início de arranjos mais complexos e produções que continuariam parecidas até o final do grupo, nos anos 1990. Contendo Romeo and Juliet, que se tornou um dos maiores hits da banda, o álbum também marcou a saída de David Knopfler enquanto sua produção ainda estava em progresso. O músico foi substituído por Sid McGinnis. Making Movies ainda contava com o tecladista Roy Bittan efoi produzido por Jimmy Iovine.
O tecladista Alan Clark e o guitarrista Hal Lindes se uniram à banda no quarto álbum, Love Over Gold, lançado em 1982 e primeiro álbum da banda produzido por Mark Knopfler. Logo após o lançamento do álbum o baterista Pick Withers deixou a banda para uma nova carreira no jazz. Seu substituto foi Terry Williams, anteriormente no Rockpile. Em 1983 foi lançado um EP contendo a canção Twisting by the Pool, sendo seguido pelo álbum ao vivo duplo Alchemy: Dire Straits Live, no ano seguinte.
Em 1986, após o final da turnê de suporte ao álbum Brothers in Arms, a banda estendeu-se fora da mídia e Mark Knopfler concentrou-se em projetos solo, além de trilhas sonoras. O grupo reuniu-se novamente para o concerto de aniversário de 70 anos de Nelson Mandela em 1988, que contou com outras grandes participações como o Bee Gees, Phil Collins, Eric Clapton entre outros. No mesmo ano Terry Williams deixou a banda.

Após Knopfler ter trabalhado e participado de turnê com o Notting Hillbillies, o Dire Straits reuniu-se em 1990. O resultado foi o último álbum de estúdio da banda, On Every Street (1991), com sucesso e críticas moderadas. A turnê mundial de 1991-1992 não foi tão bem sucedida quanto a anterior. Em 1993 foi lançado o álbum ao vivo On the Night, documentando a turnê.

Final da banda
Seguindo o lançamento de Live at the BBC, uma coleção de gravações ao vivo de seus anos anteriores, a banda terminou sem alardes em 1994, após Knopfler expressar não querer mais grandes turnês, partindo para um trabalho em tempo integral em material solo e trilhas sonoras de filmes, enquanto os outros integrantes partiram para carreiras distintas.

Cesária Evora

 Cesária Évora (Mindelo, Cabo Verde, 27 de agosto de 1941), também conhecida como «a diva dos pés descalços», é a cantora de maior reconhecimento internacional de toda história da música popular cabo-verdiana. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora é maioritariamente relacionada com a morna, por isso também é por vezes apelido "rainha da morna".
Cesária Évora nasceu no ano de 1941 na cidade de Mindelo, em Cabo Verde. Tinha mais quatro irmãos. O seu pai Justino da Cruz tocava cavaquinho, violão e violino. Quando jovem foi viver com sua avó, que havia sido educada por freiras, e assim acabou passando por uma experiência que a ensinou a desprezar a moralidade excessivamente severa.
 Entre os seus amigos estava B. Leza, o compositor favorito dos cabo-verdianos, que faleceu quando ela tinha apenas sete anos de idade. Desde cedo, Cise, como era conhecida pelos amigos, começou a cantar e a fazer actuações aos domingos na praça principal da sua cidade, acompanhada pelo seu irmão Lela, no saxofone. Mas a sua vida está intrinsecamente ligada ao bairro do Lombo, nas imediações do quartel do exército português, onde cantou com compositores como Gregório Gonçalves. Aos 16 anos, Cesária começou a cantar em bares e hotéis e, com a ajuda de alguns músicos locais, ganhou maior notoriedade em Cabo Verde, sendo proclamada a "Rainha da Morna" pelos seus fãs.
Aos vinte anos foi convidada a trabalhar como cantora para o Congelo - companhia de pesca criada por capital local e português -, recebendo conforme as actuações que fazia. Em 1975, ano em que Cabo Verde adquiriu a independência, Cesária, frustrada por questões pessoais e financeiras, aliados à dificuldade económica e política do jovem país, deixou de cantar para sustentar sua família. Durante este período, que se prolongou por dez anos, Cesária teve de lutar contra o alcoolismo. Igualmente, Cesária chamou a esse período de tempo, os seus Dark Years.

Encorajada por Bana (cantor e empresário cabo-verdiano radicado em Portugal), Cesária Évora voltou a cantar, actuando em Portugal. Em Cabo Verde um francês chamado José da Silva persuadiu-a a ir para Paris e lá acabou por gravar um novo álbum em 1988 "La diva aux pied nus" (a diva dos pés descalços) - que é como se apresenta nos palcos. Este álbum foi aclamado pela crítica, levando-a a iniciar a gravação do álbum "Miss Perfumado" em 1992. Desde então fixou residência na capital francesa. Cesária tornou-se uma estrela internacional aos 47 anos de idade.
Em 2004 conquistou um prémio Grammy de melhor álbum de world music contemporânea. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, distinguiu-a, em 2009, com a medalha da Legião de Honra entregue pela ministra da Cultura francesa Christine Albanel.

GAL COSTA voz cristalina

 Maria da Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, (Salvador, 26 de setembro de 1945) é uma cantora brasileira.
Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, falecida em 1993 que foi sua grande incentivadora, e Arnaldo Burgos.Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 é apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.
Em meados dos anos 90 Gal mudou oficialmente o se nome de Maria da Graça Costa Penna Burgos para Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.
Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, por exemplo (22 de agosto de 1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Nesse mesmo ano participou de Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, no mesmo local e com os mesmos parceiros. Deixa Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo Opinião.
A primeira gravação em disco se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gil, e Sim, foi você, de Caetano - ambos lançados pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) - gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum Profana. No fim do ano conhece João Gilberto pessoalmente.
Participou do I Festival Internacional da Canção, em 1966, interpretando a canção Minha senhora (Gilberto Gil e Torquato Neto), que não emplacou.
O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado do também estreante Caetano Veloso, Domingo, pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), permanecendo neste selo até 1983. Desse disco fez grande sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano Veloso. Participou também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo as canções Bom dia (Gilberto Gil/Nana Caymmi) e Dadá Maria (Renato Teixeira), esta última em dueto com o Sílvio César no Festival e com Renato Teixeira na gravação.

Em 1968 participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis (1968), com as canções Mamãe coragem (Caetano Veloso e Torquato Neto), Parque industrial (Tom Zé) e Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso), além de Baby (Caetano Veloso), o primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. No mesmo ano participa do III Festival Internacional da Canção (TV Globo), defendendo a canção Gabriela Mais Bela, (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Em novembro participa do IV Festival da Record defendendo a canção Divino maravilhoso (Caetano e Gil).
Em 2009, Reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho que adotou, Gal Costa vai voltar aos palcos como convidada de Dionne Warwick em show que estreia no Rio de Janeiro (em 7 de maio, na casa Vivo Rio), passa por Curitiba (em 8 de maio, no Teatro Positivo), chega a São Paulo (em 9 de maio, na casa HSBC Brasil) e sai de cena em Porto Alegre (em 12 de maio, no Teatro do Sesi). Aquarela do Brasil - o samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados tanto por Gal (em 1980) como por Dionne (em 1995) - é um dos duetos previstos no show. A cantora vai estar presente no DVD do cantor baiano Ricardo Chaves, seu primo, fazendo participação na canção Sorriso Lindo.

king Diamond........METAL

 King Diamond, cujo nome verdadeiro é Kim Bendix Petersen (Copenhaga, 14 de junho de 1956) é um cantor dinamarquês de heavy metal, conhecido por sua extensão vocal, maquiagem pesada e apresentações que são bastante teatrais. Sua primeira banda foi Black Rose e em 1980 ele formou o grupo Mercyful Fate. Seus álbuns musicais sempre contam histórias de horror, algumas baseadas em factos reais como é o caso do álbum "The Eye". A história de todas as suas vozes é um pouco dramatizada. A estrutura de seu microfone é feita com ossos humanos. Recentemente, foi anunciado no site oficial do lendário vocalista, por sua mulher Livia, que ele sofreu um infarte do coração e fez uma cirurgia colocando 3 pontes de safena, por suas veias estarem obstruídas. Sendo assim, King ficará alguns meses fora das atividades.
King Diamond começou sua carreira como o notório homem de frente de uma banda de culto, Mercyful Fate. A banda realizou um punhado de álbuns clássicos no início dos anos 80 antes da separação por diferenças musicais.
 King Diamond lançou a carreira solo em 1985 com o auxílio do guitarrista do Michael Denner, do baixista Timi Hansen, e dos seus novos recrutas, o guitarrista Andy LaRocque e o baterista Mikkey Dee. Realizando o apetitoso single "No Presents For Christmas" nesta temporada de férias, a banda chamou atenção para o seu primeiro esforço de corpo inteiro: "Fatal Portrait", realizado na primavera seguinte. O álbum se tornou um hit entre a legião de fanáticos dos Mercyful Fate que percebeu que o legado vivia na mente obscura e aterradora de King.
No ano seguinte a banda fez um álbum ainda melhor, "Abigail", que tocava sobre muito mais do que os temas de horror concebidos por King e sugeridos em seu debut. O álbum se tornou um sucesso expandindo King muito além do que o Mercyful Fate havia atingido, alcançando inclusive mais vendagem e exposição do que sua antiga banda. O contratempo foi a saída do guitarrista Michael Denner, amizade de longa data, que deixou a banda por alguns compromissos de turnê e foi substituído por um curto período pelo ex-guitarrista do Madison, Michael Moon.
A banda foi altamente aclamada por sua imaginação lírica, que foi melhor desenvolvida na sua próxima e melhor excursão, "Them". O álbum era inteiramente conceitual, e alguns achavam que poderia ser translado para uma grande novela ou ainda melhor um filme. A ingenuidade do projeto tão bem consumado renderam a King Diamond seu primeiro álbum a entrar na parada musical Top 100 da Billboard. O grupo, agora incluindo novos membros como o guitarrista Pete Blakk e o baixista Hal Patino, embarcou na sua turnê de maior sucesso até então, partilhando o palco com atores que faziam diferentes papéis do citado disco.
Rapidamente seguindo o sucesso e continuando a linha de história de "Them", King Diamond gravou "Conspiracy", álbum de 1989. O disco foi a última performance do baterista Mikkey Dee (que mais tarde iria se juntar ao Motörhead) e dava inicio do envolvimento de Snowy Shaw com King Diamond. Outra turnê bem sucedida foi completada antes do grupo começar a trabalhar na sua próxima composição musical, "The Eye".

O álbum era outro trabalho conceitual revolvendo o tema da perseguição do cristianismo durante os anos. O álbum fez um explosivo debut e foi saudado com um clima de críticas e controvérsias a favor e contra o tema. A banda começou a ter alguns problemas com a sua gravadora (Roadrunner) enquanto a formação via King Diamond, a banda, se dissolver, com apenas King e o guitarrista Andy LaRocque restando, e posteriormente gravando para um novo selo.

"Give Me Your Soul... Please". O conceito do álbum parte da história de dois irmãos, uma menina e um garoto, mortos provavelmente pela mesma pessoa, ainda que exista uma incerteza se o irmão teria cometido suicídio. Todo o andamento da história a partir de então gira em torno da garotinha que busca uma forma de evitar que a alma de seu irmão vá parar no inferno. Quem nos conta essa história é Diamond, muitíssimo bem acessorado pelas guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead, o baixo de Hal Patino, a batera de Matt Thompson e a voz de Livia Zita. A capa foi inspirada em uma pintura chamada “My Mother’s Eyes”, com a singela imagem de uma jovem garota usando um vestido todo ensangüentado e segurando dois olhos em suas mãos.

Lordi.............METAL

 Lordi é uma banda de hard rock proveniente de Helsinki, Finlândia. Existe desde 1996, mas só ficou conhecida em 2002, ficando mundialmente famosa depois de vencerem o Festival Eurovisão da Canção 2006 com o tema "Hard Rock Hallelujah".
A banda Lordi ganhou o Festival Eurovisão da Canção 2006 com uma pontuação recorde de 292 pontos, dando à Finlândia a sua primeira vitória no concurso. Os Lordi apareceram no MTV Movie Awards de 2006 em Copenhaga, quando Mr.Lordi apresentou o prémio de rock, eles também tocaram seu primeiro single, Hard Rock Hallelujah, fechando o ato. Lordi se apresentou no palco principal do Ozzfest 2007.
 No início da década de 1990, Putaansuu tocava em uma pequena banda de Rovaniemi. Ele deixou-a quando os outros membros não concordaram com a introdução de elementos teatrais e um rock do mesmo estilo da banda Kiss. Em 1991, Putaansuu começou a produzir demos com o nome de Lordi, e continuou a fazê-lo por alguns anos. O resto dos membros se conheceram no ano de 1996, em Estocolmo, onde eles tinham ido ver Kiss tocar. Desde o início, eles queriam tocar com uma pirotecnia espetacular, estilo "monstro", isto junto com sua imagem de máscaras. Várias gravadoras recusaram a banda, algumas dizendo que eles deveriam tocar black metal se gostavam de máscaras. Finalmente, a gravadora BMG aceitou-os e seu primeiro álbum, Get Heavy, vendeu 40.000 cópias na Finlândia.
 Apesar da abordagem rigorosa da banda em relação às suas máscaras, os jornais começaram a publicar várias fotos dos membros sem maquiagem. Em 15 de março de 2006, o tablóide finlandês Ilta-Sanomat publicou uma fotografia de Putaansuu (Mr. Lordi), em roupas civis, com o rosto parcialmente aparecendo. Lordi chamou isso um insulto para eles, e uma tentativa de destruir a imagem de "monstro" que trabalharam durante dez anos para criar.
Em 22 de maio de 2006, o Daily Mail publicou o que se acreditava ser uma foto antiga da banda sem a sua maquiagem ou máscaras. Mais tarde fora revelado que a banda da foto era na verdade Children of Bodom, uma banda completamente diferente. A foto foi reconhecida no site oficial de Children of Bodom. A foto de Erna Siikavirta, que passou a participar como Enary, tecladista da banda fora publicada. No entanto, Enary deixou a banda em 2005, bem antes da vitória da banda Lordi no Eurovision e Awa entrou em seu lugar. No mesmo dia, Bild-Zeitung, um tablóide alemão, publicou o que eles divulgaram uma fotografia de Putaansuu sem sua máscara em sua seção "Bild Uncovered" com o título alemão "Ele é o monstro Grand Prix: Toda a Alemanha discute sobre os monstros mais feios". Posteriormente muitos outros tablóides e jornais europeus publicaram a mesma fotografia ou similares.

Em 24 de maio de 2006, a revista tablóide finlandês 7 P? IV? publicou uma foto do rosto de Lordi na primeira página, e dois dias depois, outro tablóide, Katso!, publicou fotos dos outros quatro membros da banda desmascarados. Ambas as revistas foram fortemente criticadas por seus leitores pela publicação dessas fotos, que levou à rápidas desculpas de ambas as revistas e as promessas de não publicar fotos de Lordi desmascarado mais.
Em 26 de maio de 2006, um vídeo foi exibido na televisão, na Lituânia. Ele apresentava quatro homens e uma mulher, vestida de preto, sentado à mesa no aeroporto de Atenas. Após alguns segundos, Heikki Paasonen (comentarista da Eurovisão finlandês) em uma camisa de Lordi preto veio e ficou na frente da câmera, abrangendo a vista.

A máscara de Mr. Lordi foi vendida por mais de 6.000 € em um leilão.

Ar de Rock, banda portuguesa de rock

 Ar de Rock é o álbum de estreia de Rui Veloso, lançado em 1980.

Dele foram extraídos os singles de enorme sucesso "Chico Fininho" e "A Rapariguinha do Shopping", que garantiram a viabilidade comercial do rock português, estimulando numerosos músicos do género. Em 2000, as canções foram regravadas por vários artistas num disco de tributo.

Nome dos temas

1.A Rapariguinha do Shopping (Carlos Tê/Rui Veloso)
2.Ai Quem Me Dera a Mim Rolar Contigo num Palheiro (Carlos Tê/Rui Veloso)
3.Bairro do Oriente (Carlos Tê/Rui Veloso)
4.Afurada (Carlos Tê/Rui Veloso)
5.Chico Fininho (Carlos Tê)
6.Sei de uma Camponesa (Carlos Tê/Rui Veloso)
7.Miúda (Fora de Mim) (António Avelar Pinho/Rui Veloso)
8.Saiu Para a Rua (Carlos Tê/Rui Veloso)
9.No Domingo Fui às Antas (Carlos Tê/Rui Veloso)
10.Harmónica Azul (Rui Veloso)
11.Donzela Diesel (António Avelar Pinho/Rui Veloso)



terça-feira, 12 de abril de 2011

Fábio Junior o homem da musica romantica brasileiro, e actor

Fábio Correa Ayrosa Galvão, conhecido como Fábio Júnior ou Fábio Jr. (São Paulo, 21 de novembro de 1953) é um cantor, ator e apresentador brasileiro. Teve vários papéis de protagonista na Rede Globo. Atualmente, esta sem fazer novelas desde 1998, seu último trabalho foi na novela Corpo Dourado. Começou na música tocando com os irmãos em grupos como Os Colegiais, Os Namorados, Bossa 4 e Arco-Íris e, mais tarde (em 1971) se lançou em carreira solo gravando canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973). Adotou o pseudônimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar, ao lado do cantor Sílvio Brito, o programa Hallelluyah!, na extinta TV Tupi.
A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975.
No ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, Despedida de Casado, que foi censurada. Sua estréia na tela se deu na novela Nina, mas uniu seus dois talentos em um Caso Especial chamado "Ciranda Cirandinha", na Rede Globo, que se tornou série. No episódio "Toma que o Filho é Teu" lançou a música "Pai", que inspirou a novela Pai Herói, em 1979. Até hoje, esta é sua canção mais emblemática. Em 1976 se casou pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho, que não faz parte do meio artístico. Em 1980 atuou pela única vez no cinema, no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues. Seu primeiro LP foi lançado em 1981, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla, em 1979, Água Viva, em 1980, O Amor é Nosso, em 1981 e Louco Amor, em 1983, todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a se dedicar somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já lhe haviam dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos. O casamento com a atriz Glória Pires (garantindo o papel de "casal perfeito", que os levou a representar Romeu e Julieta em um especial de televisão) também garantiu os holofotes necessários ao cantor. Em 1982 nasceu sua primeira filha, a também atriz Cléo Pires.

Em 1985 voltou à TV com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Na nova gravadora, passou a dedicar-se à sua carreira em castelhano, que culminou em 1987, quando ganhara o prêmio "Antorcha de Plata" (Tocha de Prata) no festival chileno de Viña del Mar. Nesse mesmo ano gravou a canção "Sem limites pra sonhar" com a cantora britânica Bonnie Tyler (que cantava a parte da letra em inglês). É também pai de Krizia, Tainá, e Filipe Galvão, frutos do seu casamento com Cristina Karthalian.
Teve um casamento relampago com a atriz Patrícia de Sabrit que só durou 3 meses. Casou-se pela sexta vez no dia 1 de setembro de 2007 com a modelo Mari Alexandre. Em 2009, teve um filho com a modelo. Como fez vasectomia, Mari precisou utilizar a fertilização in vitro para engravidar.
Filipe Galvão conhecido como Fiuk, seu filho com Cristina Karthalian, foi o protagonista da temporada de Malhação que estreou em novembro de 2009.

Roupa nova em Portugal, (Crato).

A banda surgiu em agosto de 1980, devido a mudanças ocorridas após 1978 no grupo chamado Os Famks, e desde aí mantém até hoje a formação. Composta por Paulinho (voz, percussão e vocal), Serginho Herval (bateria, voz e vocal), Nando (baixo, voz e vocal), Kiko (guitarra, violões e vocal), Cleberson Horsth (teclados e vocal) e Ricardo Feghali (teclados, voz e vocal).
São os atuais recordistas em trilhas sonoras de novelas (mais de 35 temas), sendo "Videogame" a trilha sonora do Jornal da Manchete, da extinta Rede Manchete[carece de fontes?]. As mais famosas são Dona (Roque Santeiro, 1985), A Viagem (A Viagem, 1994) e Coração Pirata (Rainha da Sucata, 1990). O grupo também esteve presente na gravação original de outra trilha bastante conhecida, Tema da Vitória.[3] Usado nas transmissões das corridas de Fórmula 1, o tema virou um verdadeiro hino e imortalizou as vitórias do piloto brasileiro Ayrton Senna.

Outro grande sucesso da carreira do Roupa Nova é Whisky a go-go, composição de Michael Sullivan e Paulo Massadas eternizada pelo sexteto, gravada originalmente em 1985, tema de abertura da novela da Rede Globo Um sonho a mais. Whisky a go-go é um grande sucesso presente até os dias de hoje, tanto nos shows do Roupa Nova quanto em danceterias, clubes e festas. Algumas novelas tiveram mais de uma música do Roupa Nova em sua trilha sonora. É o caso de Um sonho a mais de 1985 que além do hit Whisky a Go Go que era tema de abertura, tinha também a Chuva de Prata na voz de Gal Costa com participação especial do sexteto. Na novela Corpo Santo, exibida pela extinta Rede Manchete em 1987, o tema de abertura era "Um Lugar no Mundo" do Roupa Nova. Além desta canção o grupo estava presente também em "Amor Explícito" ao lado de Simone e "Um Sonho a Dois" ao lado de Joanna. O fato se repetia em Felicidade de 1991. Desta vez o Roupa Nova emplacaria dois grandes sucessos da sua carreira: "Felicidade", que era o tema de abertura e "Começo, Meio e Fim", tema do casal principal "Álvaro e Helena" (Tony Ramos e Maitê Proença). A música "Ibiza Dance" que foi tema de abertura da novela Explode Coração de 1995 ganhou versão remix (Ibiza Dance Remix) que também entrou para a trilha sonora da novela e foi faixa de uma compilação extra lançada no mesmo ano.

Ainda em novelas, a canção "Amor de Índio" gravada pelo Roupa Nova em 2001 para o álbum Ouro de Minas fez parte da trilha sonora de duas novelas da Rede Globo. A primeira em 2001, Estrela Guia, tema dos personagens de Sandy e Guilherme Fontes, e a segunda em 2007 Desejo Proibido, tema de "Laura" vivida por Fernanda Vasconcellos. Outra canção do Roupa Nova que acabou se tornando tema de duas novelas foi Sensual de 1983, que embalou as novelas Voltei pra Você da Rede Globo e O Direito de Nascer, na época exibida pelo SBT. Em 2004, o Roupa Nova estreou seu selo próprio com o lançamento do CD e DVD RoupaAcústico 1, o qual veio a ser um grande sucesso de público e crítica e teve continuação com RoupaAcústico 2, que em menos de uma semana vendeu mais de 70.000 cópias.
Os dois lançamentos acústicos do Roupa Nova ajudaram a renovar o público da banda. Se tornou comum e frequente a presença de um público formado por adolecentes e jovens nos shows do grupo.
Seu álbum mais bem sucedido é o do ano de 1985, que contém vários sucessos, tais como Dona, Seguindo no trem azul, Linda demais, Sonho, Show de rock'n roll, entre outros. O álbum alcançou a marca de 2.200.000(dois milhões e duzentos mil) discos vendidos, alavancando de vez a carreira da banda, que a cada ano vinha se tornando mais popular. O Roupa Nova se tornou presença marcante e constante em programas de auditório como o Programa Raul Gil, Discoteca do Chacrinha, Perdidos na Noite, Programa Hebe e Domingão do Faustão, entre outros.

Rick e Renner, banda sertaneja

Rick e Renner foi uma dupla sertaneja do Brasil, uma parceria que durou 23 anos, formada no ano de 1987, e que permaneceu em atividade até o dia 8 de dezembro de 2010, quando foi anunciada o final da parceria.
Rick é o nome artístico de Geraldo Antônio de Carvalho (Monte do Carmo,Tocantins, 5 de dezembro de 1966), enquanto Renner é o nome artístico de Ivair dos Reis Gonçalves (Brasília, 19 de novembro de 1971). A dupla, lançou 2 DVDs, 19 CDs, realizaram mais de 15.000 apresentações e venderam mais de 7 milhões de discos. Em 25 anos de dupla se apresentaram para um público estimado em 225 milhões de pessoas, com uma média de 15 mil pessoas por show. Rick e Renner movimentaram mais de 300 milhões de reais com seus shows, assim, se consagrando como uma das maiores duplas da história da música sertaneja. Rick pegou gosto pela música através de seu pai. No início de sua carreira teve muita dificuldade em se acertar com um parceiro. E foi assim, passando de parceiro em parceiro até que, quando foi fazer um show em Brasília ligou para uma casa noturna solicitando um equipamento emprestado e enquanto aguardava na linha ouviu o Renner cantando nesta casa e quis conhecê-lo.

 Foram 8 anos fazendo shows até a gravação do primeiro CD em 92 (lançado no mercado em 93). Todos os CDs foram produzidos por Manoel Nenzinho Pinto, que hoje, além de produtor também é empresário da dupla. São mais de 20 anos de parceria. Em 1987, iniciam seus trabalhos como Rick e Renner. Em um de seus shows, são assistidos por Zezé di Camargo e Luciano e estes os levam a uma gravadora, a Continental East West, gravadora que hoje pertence a multinacional Warner Music Brasil, onde trabalham atualmente. A gravadora é a mesma desde o primeiro CD. Muitos anos na estrada, uma carreira com 16 CDs e 3 DVDs. A dupla já vendeu mais de 7 milhões de discos. Em 2010 a dupla "Rick & Renner" lançaram pela gravadora Som Livre a coletânea "Rick & Renner – Nossa História" reunindo 3 CDs com os maiores sucessos da dupla como “Ela é demais”, “Muleca”, “Cara de pau”, “Filha”, “Nóis Tropica, mas não cai” e “Enrosca, enrosca”.
O acidente aconteceu por volta das 9h da manhã do dia 20 de agosto de 2001, na rodovia estadual Luís de Queirós (SP-304) - que liga Americana a Piracicaba, na altura do km 144. Ivair dos Reis Gonçalves, o cantor Renner estava a caminho de Piracicaba para fazer divulgação do trabalho da dupla em rádios do interior e iria se encontrar com Rick, que já estava na cidade. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o carro dirigido pelo cantor, uma BMW 328i , fez uma ultrapassagem atravessando o canteiro central da pista e bateu numa moto que vinha no sentido oposto, matando duas pessoas. Os dois ocupantes da moto, Eveline Soares Rossi, de 31 anos, e Luís Antonio Nunes Acetto, de 35, morreram na hora. Renner e o secretário foram internados no Hospital Municipal de Santa Bárbara d'Oeste. Renner quebrou alguns dentes e sofreu pequenas fraturas.
Renner foi considerado culpado pelo acidente, sendo indiciado por homicídio culposo (não intencional), mas a pena de 2 anos e 8 meses de prisão foi convertida em 2.000 salários mínimos (R$ 1.020.000,00 pelo valor de hoje) a família das vítimas e prestação de serviços comunitários.
A decisão disponibilizada no site do STJ - Superior Tribunal da Justiça, na sexta-feira (30 de abril de 2010), põe fim ao embate judicial travado desde 2002 entre a família de Luis Antonio Nunes Aceto e o cantor Renner (da dupla Rick e Renner). A decisão confirma a sentença de primeira instância que condenou o cantor a pagamento de indenização de danos materiais e morais em patamares muito relevantes'. Renner foi condenado a pagar 2 mil salários mínimos acrescidos de 1% de juros ao mês.
'O desfecho do processo, além de ser uma resposta à família da vítima, juridicamente é uma inovação do Judiciário quanto ao patamar de fixação de indenização por morte violenta por imprudência no trânsito. Levando em consideração a violência do acidente, a exposição pública do luto e sofrimento da família e, ainda, a conduta do cantor após o acidente, a indenização foi fixada em valor quatro vezes maior do que o teto estabelecido pela jurisprudência até então vigente nos Tribunais'.
Após a perícia, ficou constatado que no momento do impacto, o carro que era conduzido pelo cantor estava numa velocidade de quase 160km/h. 'Embora já tenha sido intimado para o pagamento, o cantor ainda não se manifestou sobre a possibilidade de cumprir espontaneamente a decisão.

Desde o começo do ano de 2010 correram boatos de que a dupla poderia se separar, isso ocorreu por vários motivos, desde o lançamento de um trabalho paralelo de Rick com seu filho Victor e também pela candidatura de Renner ao senado de Goiás. O fim culminou nas ausências de Renner nos eventos de divulgação do novo trabalho ironicamente intitulado "Happy End", que contou com a ilustre participação de Frejat na canção que dá nome ao álbum. A divulgação oficial da separação será feita no dia 1º de janeiro de 2011, onde será o último show da dupla em Gaspar, Santa Catarina. Após o lançamento do 16º álbum da carreira e depois de 25 anos de parceria, chega ao fim uma das duplas mais queridas da música sertaneja.
Poucos dias após o anúncio do fim da dupla, Rick adodou o nome artístico Rick Sollo e lançou três novas músicas na internet.
Renner também continuou no sertanejo, contrariando a informação de que ele se tornaria um cantor gospel.

Zé Ramalho ( o mistéria da meia noite).

José Ramalho Neto, (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949), mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro. Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas. Tem seis filhos: Christian (1974), Antônio Wilson (1978), João (1979), Maria Maria (1981), José (1992) e Linda (1995); além de quatro netos, Ester, nascida em (1999) e Miguel (2004) (filhos de Maria); Ana Lua (2002), (filha de João) e Maria Luísa, a Malu, (2009), filha de Christian.
Zé Ramalho nasceu em 3 de outubro de 1949 em Brejo do Cruz/PB, filho de Estelita Torres Ramalho, uma professora do ensino fundamental, e Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, um seresteiro. Quando tinha dois anos de idade, seu pai se afogou numa represa do sertão, e passou a ser criado por seu avô. A relação entre os dois seria mais tarde homenageada na canção "Avôhai". Após passar a maior parte da sua infância em Campina Grande, sua família se mudou para João Pessoa. Esperava-se que ele se formasse em Medicina.
Assim que a família se estabeleceu em João Pessoa, ele participou de algumas apresentações de Jovem Guarda, sendo influenciado por Renato Barros, Leno e Lílian, Roberto Carlos & Erasmo Carlos, Golden Boys, The Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan.

Em 1974, seu primeiro filho, Christian, nasceu.
Em 1974, ele tocou na trilha sonora do filme Nordeste: Cordel, Repente e Canção, de Tânia Quaresma. Na época, passou a misturar as suas influências: de Rock and roll a forró. Um ano depois, gravou seu primeiro álbum, Paêbirú, com Lula Côrtes na gravadora Rozenblit. Hoje em dia, as cópias desse disco valem muito por serem raras. Em 1977, gravou seu primeiro álbum solo, Zé Ramalho. No próximo ano, seu segundo filho, Antônio Wilson, nasceu. Em 1979, veio o terceiro filho, João, fruto de sua relação com Amelinha, e também o segundo álbum, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu. Mudou-se para Fortaleza em 1980, onde escreveu seu livro Carne de Pescoço. O terceiro álbum A Terceira Lâmina, foi lançado em 1981, ano em que nasceu sua primeira filha, Maria Maria; logo após, veio o quarto disco, Força Verde, em 1982.

Em 1983, após o lançamento do quinto álbum, "Orquídea Negra", terminou sua relação com Amelinha e se mudou para o Rio de Janeiro. Depois de gravar "Por aquelas que foram bem amadas ou para não dizer que não falei de rock", no início do ano de 1984, ele se casou com a prima de Amelinha, a advogada Roberta Fontenele Garcia Ramalho, com quem vive até hoje.
Os anos oitenta seriam palco de uma queda no sucesso de Zé Ramalho, com o lançamento dos álbuns Pra Não Dizer Que Não Falei de Rock ou Por Aquelas Que Foram Bem Amadas" (1984), De Gosto de Água e de Amigos (1985), Opus Visionário (1986) e Décimas de um Cantador (1987). Uma possível causa dessa fase ruim seria o uso de experimentalismo na música. Em 1990, ele tocou nos Estados Unidos para um público brasileiro. Zé Ramalho foi acusado na edição da revista Veja de 21 de julho de 1982 de plagiar na letra da canção "Força Verde", um texto de William Butler Yeats utilizado como introdução Roy Thomas na revista em quadrinhos do Hulk publicada no Brasil 10 anos antes pela GEA.
Após esse fato outras acusações de plagio vieram a tona, uma delas foi referente a uma música de muito sucesso cantada por Amelinha (Mulher nova, bonita e carinhosa…), porém, todas as acusações se mostraram inidôneas. De volta ao sucesso: 1991-2001. Em 1991, sua única irmã, Goretti,morreu.
Ainda assim, gravou seu décimo primeiro álbum, Brasil Nordeste (que continha regravações de músicas típicas nordestinas) e voltou ao seus tempos de sucesso. A canção "Entre a Serpente e a Estrela" foi utilizada na trilha sonora da novela Pedra Sobre Pedra. Em 1992, teve seu quinto filho, José, (o primeiro com Roberta), fato que foi seguido pelo lançamento do álbum Frevoador. Em 1995, nasceu a segunda filha: Linda. Em 1996, gravou o álbum ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho e os famosos nomes da MPB Alceu Valença e Geraldo Azevedo. No mesmo ano, lançou o álbum Cidades e Lendas. O sucesso de O Grande Encontro foi grande o suficiente pra que Zé Ramalho decidisse gravar uma nova versão de estúdio em 1997, desta vez sem Alceu Valença. O álbum vendeu mais de 300.000 cópias, recebendo os certificados ouro e platina. Para celebrar seus vinte anos de carreira, lançou o CD Antologia Acústica. A gravadora Sony Music também lançou uma box set com três discos: um de raridades, um de duetos e um de sucessos. A escritora brasileira Luciane Alves lançou o livro Zé Ramalho – um Visionário do século XX.
Antes do fim do milênio, um outro sucesso Admirável Gado Novo (primeiramente lançado no álbum A Peleja do Diabo com o Dono do Céu) foi usado como abertura da novela O Rei do Gado. Ele também lançou o álbum Eu Sou Todos Nós, seguido do Nação Nordestina, sendo que nesse último a música nordestina foi novamente explorada. O álbum foi indicado para o Latin GRAMMY Award de Melhor Álbum de Música Regional ou de Origem Brasileira. O primeiro trabalho do século XXI foi o álbum tributo Zé Ramalho Canta Raul Seixas, com regravações de canções do músico baiano. Dividiu o palco com Elba Ramalho no Rock in Rio III. Em 2002, a Som Livre lança um CD de grandes sucessos chamado Perfil, parte da séria Perfil. Também em 2002, veio o décimo sétimo álbum, O Gosto da Criação.

Em 2003, Estação Brasil, um álbum com várias regravações de canções brasileiras e uma inédita foi lançado. Fez uma participação especial na faixa "Sinônimos" do álbum Grandes clássicos sertanejos, de Chitãozinho & Xororó. Em 2005, gravou seu único álbum solo ao vivo, Zé Ramalho ao vivo. Seu mais recente álbum de inéditas Parceria dos Viajantes, foi lançado em 2007 e indicado para o Latin GRAMMY de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Em 2008, um álbum de raridades chamado Zé Ramalho da Paraíba foi lançado pela Discoberta, seguido de um novo álbum de covers Zé Ramalho canta Bob Dylan - Tá tudo mudando, homenageando o músico americano. Em 2009, um novo álbum de covers Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga foi lançado para homenagear o músico pernambucano.
Seu trabalho mais recente, é o álbum Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro, seu terceiro álbum de covers em dois anos.

José Cid, cantor romantico pop Portugues

Terceiro filho de Francisco Albano Coutinho Ferreira Tavares e de Fernanda Salter Cid Freire Gameiro, mudou-se com os pais para Mogofores, perto de Anadia, aos onze anos.
Iniciou a sua carreira musical em 1956, com a fundação de Os Babies, agrupamento musical que se dedicava à interpretação de covers. Em 1960 criou em Coimbra o Conjunto Orfeão, com José Niza, Proença de Carvalho e Rui Ressurreição.
Em 1965 abandona Coimbra, onde frequentava a Faculdade de Direito, sem terminar o primeiro ano. Ingressa nesse ano no Instituto Nacional de Educação Física, onde tem como colega um irmão de Michel, membro do Conjunto Mistério. Após uma audição é convidado a entrar para o grupo, que daria origem ao Quarteto 1111. José Cid também não chega a concluir o curso de Educação Física, porque em 1968 é chamado a cumprir o Serviço Militar. Até 1972 permaeceu como oficial miliciano da Força Aérea Portuguesa, no Centro de Formação Militar e Técnica, situado na Ota. Dava aulas de ginástica de manhã, saia à tarde para ensair na garagem e actuava com os 1111 aos fins-de-semana.

Popularizou-se como teclista e vocalista nos 1111, tendo grande êxito com a A lenda de El-Rei D. Sebastião, de 1967, um tema inovador no panorama musical da época. Ainda com o quarteto, concorreu ao Festival RTP da Canção de 1968, com Balada para D. Inês. O álbum homónimo dos 1111 seria editado em 1970, mas não chegou a saír, por interferência da censura.
Em 1971, José Cid lançou o seu primeiro disco a solo. Nessa época, foram também editados os EP Lisboa perto e longe e História verdadeira de Natal. No ano seguinte, lançou o EP Camarada. Em 1973, o Quarteto 1111 adoptou o nome Green Windows, numa tentativa de internacionalização.
Concorreu ao Festival RTP da Canção de 1974, a solo com Uma rosa que te dei, e com os Green Windows, que apresentaram as canções No dia em que o rei fez anos e Imagens. Uma das suas composições mais conhecidas, Ontem, hoje e amanhã, seria premiada no Festival Yamaha de Tóquio, em 1975, ao qual já concorrera em 1971, com Ficou para tia.
Fundou o grupo Cid, Scarpa, Carrapa & Nabo, com Guilherme Inês, José Moz Carrapa e Zé Nabo, com o qual gravou o tema Mosca super-star e o EP Vida, em 1977. Em 1978, lançou o álbum 10.000 anos depois entre Vénus e Marte, um marco na história do rock progressivo, que viria a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional, sendo incluído numa lista de 100 melhores álbuns de rock progressivo do mundo, organizada pela revista americana Billboard. No Festival OTI da Canção, de 1979, ficou em terceiro lugar com Na cabana junto à praia.

Com a canção Um grande, grande amor venceu o Festival RTP da Canção, em 1980, com 93 pontos. No Festival Europeu da Canção, conquistou um honroso sétimo lugar, com 80 pontos, entre dezanove concorrentes. Seguiu-se a gravação dos temas Como o macaco gosta de banana e Portuguesa bonita.
Em 1984 grava para a RTP Música Portuguesa, voltando a reunir o Quarteto 1111. No Natal de 1989 volta a gravar para a RTP, um programa chamado Natal com José Cid, onde interpreta algumas das suas músicas, já gravadas na Polygram, após a Orfeu deixar de operar. Teve alguns convidados, entre os quais Tozé Brito e o fadista, na altura amador, Manuel João Ferreira
No início dos anos 1990, fez estalar uma polémica, ao posar nú para uma revista social, com um dos seus discos de ouro. A intenção foi protestar contra a forma como as rádios desprezavam os intérpretes portugueses, incluindo ele próprio, em proveito de intérpretes estrangeiros.
Em 2000 publicou o livro Tantos anos de poesia. Em 2004 deu um espectáculo no Coliseu dos Recreios, que foi gravado pela RTP. Em 2006 reapareceu perante o público, no palco do velho Cabaret Maxime, em Lisboa, em dois espectáculos esgotados. Lançou entretanto o disco Baladas da minha vida, com velhas canções regravadas de forma acústica e dois temas novos, O melhor tempo da minha vida e Café contigo. Em 2007 actuou no Campo Pequeno para 4800 espectadores, convidando André Sardet, Luís Represas e os elementos do Quarteto 1111.
José Cid casou-se com Emília Infante da Câmara Pedroso, com quem teve uma filha, Ana Sofia, nascida em 1964. Ana Sofia viria a colaborar com o pai em algumas letras e nos coros de várias músicas. Teve um segundo casamento, com com Maria Armanda Ricardo, que durou doze anos. Assumido como monárquico e anarquista, continua a viver em Mogofores, passando longas temporadas na sua Chamusca natal. É pretendente ao título de barão do Cruzeiro, um título concedido a Francisco Luis Ferreira Tavares, seu bisavô, pelo rei D. Luís I.