terça-feira, 26 de abril de 2011

Grupo Navegante

 O grupo

...nasceu em 1993, de um projecto pessoal de José Barros, e funde-se com o currículo do seu líder e fundador.
De José Barros e Navegante se poderá dizer que nasce na sequência de um trabalho que contou com a fundação do grupo Bago de Milho (1983/86 — quatro anos de existência e um disco), do grupo Romanças (seis anos e dois discos ), e colaborações várias com outros grupos e projectos como por exemplo, Ronda dos Quatro Caminhos, Isabel Silvestre etc...

Ao José Barros e Navegante junta-se Rui Júnior, Carlos Passos, Jorge Cruz, José Martins e Quim Correia, nomes bem conhecidos na área da música popular, clássica e jazz, espelhando influências várias num projecto que ao longo dos seus 15 anos de existência tem já 6 discos gravados.
A ligação de José Barros aos instrumentos de corda, ao canto e à música tradicional portuguesa em geral, seja em cursos de instrumentos tradicionais que tem dado por todo o país, ou em gravações e espectáculos no país e estrangeiro, feita através de grupos por si fundados ("Bago de Milho", "Romanças") ou na produção musical de outros grupos desde 1983, dão a este projecto o enriquecimento e uma sonoridade que identifica a música portuguesa e o próprio grupo. Para isso muito contribuiu a passagem de todos os músicos que, com José Barros, têm trabalhado neste projecto.
 Em 1998 entram para o grupo Vasco Sousa e Miguel Tapadas, coincidindo com a gravação do terceiro CD, Vivos.E Ao Vivo, duplo CD de comemoração dos 10 anos, gravado ao vivo no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra em Novembro de 2002, e que ainda hoje estão no grupo com José Barros.
A edição do 3º CD Rimances editado pela L’Empreinte Digitale em França, com distribuição mundial, no dia 14 de Fevereiro de 2003 marca o inicio de uma nova etapa para o grupo.

Em 2008, e com um novo disco Meu Bem Meu Mal editado em Maio e considerado um dos melhores discos do ano, comemoraram 15 anos de musica com um concerto no dia 7 de Novembro em Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval.
Hoje, os Navegante são:
José Barros, Miguel Tapadas,
Vasco Sousa, Abel Batista e
Carlos SantaClara,mas tambem, e sempre, alguns dos grandes músicos portugueses, espanhois, italianos, brasileiros, etc..., que são convidados frequentemente no nosso palco, para partilharem connosco,musicas,
gostos,culturas,sempre diversas mas muitas vezes as mesmas preocupações culturais que unem os musicos e os povos.


Tim e os seus companheiros de aventura

 Baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, banda com mais de 10 discos de originais, autor da maior parte das letras e co-autor de todas as músicas deste grupo, começou a sua vida artística aos 15 anos como baixista, em formações de jovens e grupos de baile. Aos 18 anos trabalha pela primeira vez com originais no Grupo 2, um trio almadense de música instrumental de improvisação.
Aos 19 inicia o estudo do contrabaixo no Conservatório de Lisboa, e simultaneamente começa a sua actividade como baixista nos Xutos & Pontapés.
É licenciado em Engenharia Agrónoma, na especialidade de Melhoramentos Rurais, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, que frequentou entre entre 1979 a 1986.

Com 22 anos, grava o primeiro trabalho com o grupo em 1982. Seguem-se uma série deles, todos galardoados com disco de ouro, até 1990, altura em que o grupo faz uma pausa. Aí, Tim é convidado para integrar outro colectivo de reunião, Resistência, com Pedro Aires Magalhães, Fernando Cunha, Miguel Ângelo, Olavo Bilac, Fernando Júdice, Fred Mergner, Rui Luis Pereira "Dudas", José Salgueiro e Alexandre Frazão, com o qual grava Palavras ao Vento e Mano a Mano.
No retomar da carreira dos Xutos & Pontapés, prosseguem os registos tanto para álbuns de originais como para as bandas sonoras dos filmes Tentação e Inferno, ambos de Joaquim Leitão.
Em 1995, outro projecto de referência tomava forma: a partir de uma história de João Monge musicado por João Gil, produzido por João Gil, Rui Veloso e Tim, contando ainda com as participações de Jorge Palma e Vitorino, nasce o Rio Grande, cujo nome é da autoria de Tim, e que atinge outra vez a primeira grandeza no panorama português.
Segue-se o primeiro disco a solo de originais, Olhos Meus, que contou com a participação de Samuel Palitos, Frederico Valsassina, João Cardoso e Gui.
Entretanto os Xutos & Pontapés continuavam a absorver a maior parte do trabalho de Tim, com outros álbuns de originais e com torneios e concertos de grandes dimensões, que culminaram com a comemoração dos 25 anos de carreira no Pavilhão Atlântico. Surge ainda outro projecto de reunão, Cabeças no Ar, com letras de Carlos Tê e música de João Gil e Rui Veloso, produção de João Gil, Rui Veloso e Tim.
Após tudo isto, surge então Um e o Outro, o seu segundo disco a solo de originais, em que conta com a participação de João Cardoso, Pedro V. Gonçalves e Samuel Palitos, e ainda com Mariza e Mário Laginha como convidados.

Em 2008, Tim lança o seu terceiro álbum a solo: "Braço de Prata", com originais e também adaptações dos Sétima Legião, dos Rio Grande, de Adriano Correia de Oliveira, de Bernardo Santareno, de João Gil e dos próprios Xutos & Pontapés. Para este disco, Tim contou com João Cardoso (Humanos) no piano e teclado, de José Moz Carrapa (Ala dos Namorados) nas guitarras, de Fernando Júdice (ex-Madredeus) no baixo, de Fred (Buraka Som Sistema, Oioai e Yellow W Van) na bateria, que é filho de Kalú, e de Gabriel Gomes dos Sétima Legião no acordeão